Megapost: Roteiro de 5 dias em Nova York com apenas 100 dólares
Após passar pelo susto de ficar sem dinheiro nos Estados Unidos, a jornalista Juliana Bacci foi forçada a aproveitar o resto das férias sem gastar quase nada na cidade. Da experiência desagradável, vieram boas surpresas e a dica de que é possível curtir uma semana em Nova York com apenas US$100. A convite do Esse Mundo É Nosso, ela conta como foi.
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Roteiro para curtir 5 dias em Nova York sem gastar (quase) nada
Esta história tem um começo triste. Em setembro de 2011, estive em NY, nos Estados Unidos, para estudar. No último dia de aula, deixei um envelope com toda a grana que eu tinha levado para despesas com alimentação, transporte, passeios e presentinhos no banheiro da escola. E adivinhe… O dinheiro nunca mais apareceu.
Com cinco dias pela frente até a data do meu retorno ao Brasil e apenas 100 dólares na carteira (tinha separado esta quantia para pagar um táxi da cidade ao aeroporto na hora de ir embora), decidi espantar a raiva e a tristeza, vesti meu All Star mais velho, peguei a câmera fotográfica e saí para descobrir a “minha” Nova York.
Longe das vitrines mais cobiçadas do mundo, dos espetáculos da Broadway, de restaurantes caros e passeios comuns a qualquer guia para turistas, encontrei uma NY para qualquer bolso.
A pedido dos tantos que já ouviram este meu relato – que virou motivo de piada entre os mais íntimos – segue o roteiro para fazer tanto com tão pouco, em um dos lugares mais caros do mundo. Dicas de transporte, alimentação e passeios para quem quer visitar e aproveitar o melhor da cidade em cinco dias – com apenas 100 dólares no bolso.
TRANSPORTE: 29 dólares
O metrô é a melhor opção para quem quer conhecer NY. A dica vale até para os que vão levar uma graninha a mais. Difícil encontrar um quarteirão na cidade que não tenha, pelo menos, uma estação. Apesar de sujo, é no metrô que você mais se aproxima da diversidade cultural da metrópole.
Em um mesmo vagão, dezenas de idiomas se confundem. Asiáticos, africanos, indianos, latinos e europeus se misturam, artistas se apresentam, vendedores ambulantes te oferecem doces enquanto doentes e mulheres carregadas de filhos te pedem ajuda para comprar comida.
Andar de metrô em Manhattan não tem segredo. As linhas são paralelas. Em algumas estações, é possível trocar de linha. É como fazer uma baldeação, para quem mora em São Paulo. Lá, ou você viaja em direção ao sul ou ao norte – “uptown”, se você quer chegar a uma estação acima da qual está, e “downtown”, se quiser descer. Cuidado para não olhar o mapa ao contrário.
Os guichês de compra de bilhete distribuem mapas do metrô, de graça. É só pedir. Neste link tem o exemplo de um.
Para quem vai passar a semana em NY, vale comprar o bilhete – chamado MetroCard – de 29 dólares. Ele lhe dá o direito de usar metrô e ônibus durante sete dias, quantas vezes você quiser. Já o passe unitário custa 2,50 dólares e dá direito a apenas uma viagem.
Após a meia noite e aos finais de semana, algumas estações ficam fechadas. Como todas são subterrâneas, uma bolinha no letreiro da estação indica se está aberta ou fechada. Se a bolinha estiver verde, está aberta. Se estiver vermelha, a estação já fechou. Algumas funcionam 24 horas.
Alerta: a maioria das estações não tem escada rolante. Prepare suas pernas para subir e descer verdadeiras escadarias. Cuidado também com assalto e ratos – o metrô de NY não possui muitos seguranças em suas plataformas e os ratos não perdoam nem o interior dos vagões.
COMIDA: até 10 dólares
Comer em NY não precisa resumir-se a pizzas, lanches e donuts se você estiver com pouco dinheiro. Após alguns dias me enchendo de “besteiras”, descobri que vale fugir de Manhattan para encher o estômago com comida “de verdade”. De metrô, em alguns minutos, você chega ao Brooklyn ou ao Queens e come em restaurantes “de bairro”, frequentados por nova-iorquinos.
Quando a vontade de arroz com feijão, strogonoff ou até churrasco apertar, vale visitar o brasileiro Copacabana, na estação 36AV (linhas N e Q – amarela), no bairro Astoria, no Queens. Do tipo self-service, o local é comandado por um casal brazuca, que cobra bem baratinho por um prato modesto. Nunca gastei mais do que 5 dólares para comer por lá. Ah! No balcão, tem brigadeiro e beijinho para quem estiver com saudade dos doces brasileiros e na geladeira é possível escolher guaraná, Fanta, soda ou marcas de cerveja nacionais.
Pelo mesmo valor, você pode pedir um prato nos restaurantes chineses. Mas, se como eu, você se incomodar com o aspecto sujo deles, fica uma dica: em NY, todos os restaurantes são fiscalizados e a vigilância sanitária concede uma nota para cada estabelecimento. Os mais limpinhos são classificados com nota“A” e o nível de sujeira vai aumentando até chegar à letra “E”. Todos eles, até as franquias do McDonald’s, são obrigados a estampar na porta a nota que receberam na última vistoria. Antes de encarar o prato de macarrão chinês, que custa, em média, entre 3 e 8 dólares, dê uma conferida na nota.
Mas se você não quiser deixar o fervo de Manhattan para matar a fome, vá ao bairro Little Italy para se acabar em pratos de massas. Como a concorrência é grande na região, os restaurantes – um tanto charmosos – oferecem preços promocionais. Com 5 dólares você come uma deliciosa fogazza. A partir de 8 dólares, come um prato de macarrão. Para atrair a turistada, muitos estabelecimentos oferecem, pelo mesmo valor, uma taça de vinho aos clientes ou até uma sobremesa. Pesquise antes de sentar na primeira mesa italiana que aparecer.
Fachada de um restaurante no bairro Little Italy. Meio bagunçado porque no dia de minha vista estavam montando a Festa de San Gennaro
Já se bater uma vontade de doce, não deixe de provar o sorvete da Ferrara, uma das mais antigas sorveterias de NY. No quiosque da Little Italy, as atendentes são simpáticas e capricham no copinho de apenas uma bola, que sai por 5 dólares. Antes de perder meu dinheiro, eu provei o sabor de nozes e garanto: vale cada centavinho.
Vale também comprar comida pronta nos supermercados, se você tiver onde esquentar. As seções de congelados são ricas em pratos prontos no capricho. Massas, saladas de alface e tomate, arroz com carne e legumes, peixes ou filé de frango são as combinações mais comuns e custam a partir de 5 dólares. Já as sobremesas são ainda mais em conta. Cupcakes você encontra a partir de 0,50 nos mercados. Já saladas de fruta custam a partir de 3 dólares. Ah, fuja da melancia, quase sempre aguada, e invista no melão laranja docinho.
Mas, para não voltar ao Brasil sem encarar a comilança norte-americana, inclua visitas ao Burger King e Mc Donald’s. Nem que seja para experimentar os sabores de sorvete que as redes não oferecem no Brasil. Ao Starbucks e ao Dunkin’ Donuts, onde o atendimento é péssimo, mas os famosos bolinhos que custam bem caro por aqui deixam as prateleiras de lá por apenas 0,80 de dólar.
Por menos de 5 dólares vale ainda comer churrasco grego ou cachorro quente nos arredores da 7AV ou hot dog nos carrinhos espalhados pelo Central Park.
Se estiver calor, aposte nos sorvetes de iorgurte com pedacinhos de frutas vendidos por caminhõezinhos brancos que rodam a cidade toda. Os sabores naturais, com pedacinhos de frutas, custam 5 dólares e são deliciosos.
Ainda na seção “coisas gordas” de NY, vale experimentar o cheesecake da Big Daddy’s. O doce custa 8 dólares. Além de delicioso, vale a visita à lanchonete do charmoso bairro Upper West Side, com maravilhosa decoração dos anos 50. A unidade fica aberta 24 horas, mas todos os outros pratos do cardápio são caros. Prepare-se para deixar uma grana por lá.
Dica mão de vaca: Em NY, é comum a galera entrar nos restaurantes – mesmo os mais chiques – e pedir apenas um copo de água. O bom é que nenhum deles cobra pelo refresco. A ideia é que a pessoa “se toque” e dê, pelo menos, uma gorjeta ao garçom que a atendeu. Mas vale ser cara de pau de vez em quando e sair sem dar nada. Em alguns lugares que eu bebi, tive quase certeza que a água oferecida era da torneira. O que não mata, engorda.
COMPRAS: até 10 dólares
Visitar NY e voltar ao Brasil sem comprar nada parece meio frustrante para a maioria. Mas, acredite, dá para fugir das lembrancinhas mais óbvias sem gastar muito. Sebos e brechós com as coisas mais fantásticas e exclusivas do mundo existem. Basta procurar muito bem.
Na miséria total em que eu me encontrei nesta viagem, nem pude pensar em gastar. Mas listo aqui os lugares bacanas que eu descobri e, quem sabe um dia, voltarei para levar uns cacarecos.
Com prateleiras empoeiradas e atendentes mega-simpáticos, a Forbbiden Planet é o paraíso para quem gosta de histórias em quadrinhos. Pense em um personagem. Qualquer um. Você encontrará por lá, além de revistinhas do mundo todo, fantasias, camisetas, mochilas e objetos em edição para colecionadores que remetem aos comics. Os preços variam muito. Botons saem por menos de 1 dólar. Já coleções inteiras de gibis não deixam a loja por menos de 1 mil dólares.
A Paragon Sports é uma loja de artigos esportivos muito tradicional em NY. Se você perguntar para qualquer nova-iorquino onde ela fica, a maioria apontará o endereço da unidade na Broadway, recheada dos últimos modelos de cada marca. O bacana é que, durante minhas andanças, descobri a “ponta de estoque” da Paragon. Na 18 East 18th St, você encontra Nike, Adidas, Asics, All Star, Reebok e outras a partir 10 dólares. Mas vá com paciência.
Em um imenso galpão, os modelos ficam separados por número e o povo – turistas e moradores da cidade – disputa um espaço para pegar os tênis e prová-los no meio dos corredores mesmo, de pé. As filas para pagar são imensas, mas os preços compensam. Se você procura camisetas e agasalhos de times, bolas, luvas, shorts, botas e mochilas, também encontrará por lá. Cuidado para não escolher peças com defeitos. O preço das que estão em boas condições é o mesmo.
Para a mulherada que não quer voltar de NY sem um batom, uma blusa, bolsa, ou calçado novos e não quer gastar muito, vale passar na Forever 21. Jovem, a marca é tentação para mocinhas do mundo todo. Os modelos mais fofos de roupas e sapatos custam a partir de 5 dólares. As maquiagens mais descoladas saem 2 dólares, em média.
Os preços variam bastante – até de uma unidade Forever 21 para outra. Vale gastar uma horinha para pesquisar e lotar a mala de coisas bonitas, práticas e modernas. A loja tem roupa masculina também.
Lojas (só) para visitar
Manhattan é uma perdição para quem gosta de lojas ou não resiste a uma promoção. Mas, se como eu, você visitar a cidade com os centavinhos contados, espante a vontade de levar para casa tudo o que ver pela frente e encare as lojas mais legais “apenas para conhecer”.
Se você estiver caminhando pela Broadway, não deixe de conhecer a loja da marca All Star, que conquista de cara quem é fã dos famosos tênis de lona. Logo na entrada, milhares de pares nas cores azul, branco e vermelho formam uma gigante bandeira dos EUA. No interior, modelos exclusivos, além de roupas, bolsas e acessórios da marca. Tudo muito caro, mas os funcionários são simpáticos e deixam fotografar a loja toda.
Da mesma simpatia não compartilham os seguranças das unidades Victoria’s Secret. Com calcinhas e sutiãs tentadores a preços bons, as lojas são um verdadeiro encanto. A decoração em preto, branco e pérolas da maioria das unidades, além do perfume que paira no ar, faz você querer gastar um dia no interior de uma delas e sair um pouco mais pobre. Dê uma olhadela e fuja.
Ah! Eles não deixam fotografar a loja, muito menos as peças. Uma frescura só.
Já os funcionários de Steve Jobs são campeões no quesito atendimento. O mesmo cara que te dá informações sobre um produto, vende o aparelho, cobra e embala para presente. Tudo high-tech e moderno. Vale fazer uma hora na loja da Apple para descansar, ouvir música nas dezenas de iPods espalhados pela loja, além de iPads disponíveis para todos.
A loja da Lego é uma volta à infância. Vale a visita pela minicidade de NY construída com pecinhas coloridas, além de uma maçã gigante, a Big Apple. Chama a atenção, além das crianças que correm alucinadas pelos corredores, imensas colunas feitas de caixotes que abrigam pecinhas das cores mais variadas. Tudo é muito caro.
PASSEIOS: gratuitos
Central Park
Manhã, tarde ou noite: não importa a hora do dia em que você visite o Central Park – sempre vai encontrar um parque diferente. Adultos, crianças e cachorros aos montes. Cenários lindos e artistas mostrando seus talentos – tudo de graça.
Se você estiver com pouca grana, não caia na tentação de alugar uma bike para andar por lá. A dica é caminhar para não perder um só detalhe. Quando cansar, pare em algum banquinho e deixe o tempo passar ou deite na grama, como um verdadeiro nova-iorquino. Explore a região aos poucos e contente-se em ir embora sem visitar a metade do Central Park.
Se o tempo for curto, não deixe de ir ao Strawberry Field, famoso pedaço do parque que abriga um monumento em homenagem ao John Lennon. Não deixe também de reparar nas milhares de declarações de amor espalhadas nas plaquinhas de metal dos bancos. Pedidos de casamento, desculpas e confissões incríveis. Passeio para os românticos.
A dica é ficar de olho na programação de shows do parque. Como quase todo evento por lá é aberto ao público, se der uma sorte, pode acabar assistindo algum show grande. Enquanto estive por lá, teve Andrea Bocelli e Joss Stone.
Museus
Eu gosto de museus, mas não sou de perder um dia inteiro dentro de um. Aqui, o objetivo não é descrever o que você vai encontrar em cada um das dezenas dos que estão em NY, alguns dos mais famosos e importantes do mundo.
A dica é consultar o site de cada museu que pretende visitar antes de chegar a NY ou quando estiver por lá. A maioria deles tem um dia da semana em que a entrada é gratuita ou é possível entrar no sistema “pague quanto quiser”.
Na situação em que eu estava não posso ter vergonha de admitir: eu paguei 0,25 dólar para entrar no Metropolitan e fiquei duas horas na fila do MoMA em uma sexta-feira, quando as catracas do museu ficam liberadas entre 16 e 20h. Três deles para não deixar de ir:
American Museum of Natural History
Quem viu o filme “Uma noite no museu”, com o ator Ben Stiller, vai achá-lo familiar. O Museu de História Natural, é um dos maiores do mundo. São 25 prédios conectados que abrigam 46 salas permanentes de exibição, laboratórios e uma biblioteca. Vale pela beleza e organização dos espaços. É possível comprar ingresso para exposições específicas. Eu achei bem cansativo. O endereço de lá é Central Park West at 79th Street.
Criado nos anos 20, o MoMA é um museu conhecido por ser o mais influente de arte moderna do mundo. Seu acervo inclui trabalhos de arquitetura e design, desenhos e pinturas, esculturas, fotografias, livros e filmes. Vale pelas obras importantes que estão por lá. Cuidado para não cair em tentação na lojinha do museu. Tenha paciência com a fila de espera para deixar bolsas e mochilas e aproveite para reparar no moderno sistema do guarda-volumes para localizar seus pertences. O endereço de lá é 11 West 53rd Street.
Na saída do museu, ficam painéis de tecido nos quais é possível escrever a sua impressão do MoMA. Basta completar a frase “I went to MoMA and…” (Eu fui ao MomA e…). Acima, foto da placa de um brasileiro que eu encontrei. Ele diz que saiu um pouco mais estranho de lá. Acho que eu também.
The Metropolitan Museum of Art
Fundado em 1870, o Metropolitan ganhou fama mundial como um dos maiores e mais prestigiosos de seu tipo. Seu acervo inclui mais de dois milhões de obras, testemunho de cinco mil anos da cultura do mundo, desde a pré-história até o presente. Dos famosos, é o museu mais legal, em minha opinião. O endereço do museu é 1000, 5th Avenue.
Não deixe de ficar um tempinho sentado na escadaria em frente ao museu. Um grupo de músicos se apresenta sempre por ali. Umas das apresentações mais fantásticas que vi em NY.
Se eu pudesse escolher uma só lembrança para trazer desta viagem, seria um CD dos caras, que é vendido por 10 dólares ali mesmo, entre uma música e outra, e mistura ritmos como black e soul.
Cada um que compra um disco, é agradecido pessoalmente pelo vocalista, um negro muito simpático, de uns 50 anos de idade e uma voz incrível.
Missa gospel no Harlem
Por falar em voz, deixo a dica de um programa que simplesmente não existe nos guias para turistas. Pouca gente se arrisca, mas nada mais nova-iorquino do que ir ao Harlem em um domingo de manhã. O tradicional bairro tem fama de perigoso, até por servir de cenário para tantos filmes nos quais o vilão e o pobre sofredor sempre moram por lá. Eu fui e não passei apuro algum. Pelo contrário, encontrei um dos cenários mais encantadores da cidade.
Quando tomei o metrô em direção ao Harlem, eu tinha um objetivo: assistir a um culto gospel, daqueles com coral e pastor, do jeito que aparece nos filmes. Então, busquei o endereço da Abyssinian, uma das mais famosas igrejas da região, e me mandei pra lá. Sem dúvida, um dos passeios que valeram a viagem. Vá preparado para se emocionar.
Antes de entrar na igreja você já percebe o clima do lugar. Na porta, aqueles tipos estilosos. Mulheres de vestidos e chapéus e homens de terno claro. Eu, que adoro uma fotografia, fui logo tirando a máquina da bolsa para registrar a cena, mas tomei a maior bronca de um grupinho. Eles não admitem ser fotografados. Depois eu entendi: eles estavam ali para rezar, para cantar ao Deus que acreditam. Existe nisso algo tão turístico que mereça uma foto? Para eles, não.
O pastor é quem autoriza a entrada de turistas na igreja e o simples fato de você aparecer lá na porta não quer dizer que vá assistir ao culto, que começa por volta de 9 horas da manhã. Eles até deixam você entrar, mas só se sobrar algum lugar na igreja. Não vale se oferecer para ficar de pé, num cantinho. Eles não deixam.
Se você estiver de saia ou shorts curtos, o lugar pode estar vazio que você não entra. E se entrar e tentar tirar uma foto ou fazer um vídeo, é convidado a se retirar. Então, não tenho fotos da Abyssinian para dividir, mas apenas digo que mil olhos não seriam capazes de registrar o que eu vi por lá. Então, guardei tudo no coração.
O endereço de lá é 132 Odell Clark Place (procure pela 138th St.). Se você for de trem, desça na estaão 135 Street (linhas 2 e 3 vermelhas, B laranja ou C azul).
Missa gospel na Broadway
No coração de NY, encostada em teatros que abrigam clássicos como “O Fantasma da Ópera” está a Times Square Crurch, uma igreja que vale a visita por três motivos: o primeiro é que o prédio é maravilhoso, destes que você passa um dia inteiro olhando e não repara em todos os detalhes. O segundo é que a missa gospel é um verdadeiro espetáculo.
Cerca de 50 pessoas, vestidas com batas iguais, se amontoam no palco para cantar lindas músicas. A plateia vibra e canta junto. Um telão ajuda quem chega pela primeira vez e mostra as letras das canções, tipo karaokê. Bom para aprender inglês. No meio da cerimônia, voluntários distribuem um copinho de vinho e um pedaço de pão para quem desejar comungar. O culto é animado, destes que todo mundo bate palma e algumas músicas têm até coreografias. Vale fotografar sem usar o flash e fazer vídeos. Só não pode fotografar o público presente. Eu quis tirar uma foto com as meninas que tinham ido comigo e quase fiquei sem máquina. O terceiro motivo é que tudo isso é gratuito.
Se você não é religioso ao extremo, vai cansar após a primeira parte do culto, que é de festa. O discurso do pastor é cansativo, especialmente se você não compreende muito bem o idioma. Se for embora, peça licença a quem está do seu lado, dê uma desculpa para os voluntários que ficam nas portas de saída do teatro e saia de fininho.
Eu assisti ao culto das 20h em uma terça-feira, mas sei que a igreja está aberta em outros horários também. Vale checar no site ou passar por lá e perguntar. O endereço de lá é 1657 Broadway.
Times Square à noite
Ao deixar a igreja, aproveite para dar uma volta na Times Square. É a noite que o pedaço fica mais bonito. Mesmo que você não goste de lojas e não ligue para marcas, vai ficar boquiaberto com o visual dos letreiros iluminados mais famosos do mundo.
Vale observar o movimento de pessoas do mundo todo e esquecer que por trás daquele infinito de luzes está escrito “compre”. É mágico, pode acreditar.
Appolo Theater
Se decidir levantar cedo no domingo para assistir ao culto gospel no Harlem, não deixe de dar uma esticada até a 253 West 125th Street para conhecer o Appolo Theater. O lugar é famoso por ser um dos mais antigos dos Estados Unidos e por abrigar espetáculos de negros “que deram certo”.
Artistas como Billie Holiday, James Brown, Diana Ross, The Jackson 5, Marvin Gaye, Stevie Wonder, Aretha Franklin e Ben E. King tocaram por lá. Na fachada, que é modesta para a importância do lugar, você encontra estrelinhas no chão com os nomes dos famosos.
É possível entrar para conhecer o teatro, mesmo durante o dia, quando não há espetáculos. É preciso comprar ingresso, que não é nada absurdo. Mas como eu não podia gastar NADA, entrei na cara de pau, como quem só queria pedir uma informação e vi que ele é mesmo lindo por dentro. Pelo menos até o pedaço da recepção, onde eu consegui chegar.
Espetáculos ainda acontecem por lá. Um letreiro luminoso indica a programação de eventos do Appolo. Se você tiver com grana, vale comprar um ingresso. Afinal, se for pra conhecer o lendário teatro, que seja com boa música. O endereço de lá é 253 West 125th Street
Brooklyn Bridge
Coloque seu tênis mais velho e atravesse a Brooklyn Bridge. Durante o dia ou à noite, vale a vista de Manhattan. O chão de madeira, os banquinhos e postes de luzes dão charme ao cartão postal da cidade. Quando estive em NY, a ponte estava em reforma, mas não deixou de estar linda. Repare nos artistas que ficam no caminho, vendendo caricaturas de turistas.
South Street Seaport
Bem pertinho dos prédios mais altos da famosa Wall Street, o centro financeiro de Manhattan, fica a South Street Seaport, no Pier 17, que achei sem querer. O local é badalado. Com barzinhos e restaurantes temáticos. Pela falta de grana, não pude conhecer nenhum, mas a dica é caminhar pela região até chegar a umas passarelas de madeira, de onde a vista para as pontes mais famosas da cidade é incrível no fim da tarde e durante a noite, quando tudo fica iluminado.
Muitos casais ficam por ali porque o reflexo da lua no mar que banha a ilha é lindo. Quando estive por lá, como a data antecedia os 10 anos do “11de setembro”, dois feixes de luz invadiam o céu na região, representando as torres gêmeas.
19 Fulton Street (desça nas estações 2 e 3 vermelhas para caminhar menos).
Bronx
Visitar o Bronx foi talvez a coisa mais perigosa que fiz nesta viagem. Tanto que não encontrei ninguém que estivesse a fim de correr tal risco comigo. Então, fui sozinha, com o coração na boca, confesso. Eu não estava com medo de assalto. Afinal, se um assaltante abrisse minha carteira, era capaz de me pagar um almoço. Mas por tudo o que eu sabia da região, pela fama de mal-encarado do povo de lá, de um ódio histórico de qualquer pessoa que não pertencesse ao local. E adivinhe… tudo isso é verdade.
Já no metrô comecei a ser encarada por todos os usuários. “Por que esta branquela não desce na próxima estação?”, eles deviam pensar. Então, desci na terceira ou quarta estação no limite entre o Harlem, em Manhattan, e o Bronx. E fora do metrô o que eu encontrei foi justamente o que estamos acostumados a ver nos filmes de brigas entre gangues americanas. Dei uma andada nas proximidades da estação, sendo encarada por homens, mulheres e até crianças.
Fiquei com muito medo, entrei em um Mc Donald’s para usar o banheiro e fiquei surpresa ao reparar na sujeira da lanchonete, além do cardápio, que não tinha a mesma variedades de lanches das outras lojas da rede. Eu indico o “passeio”, mas não vá sozinho.
Estátua da Liberdade com Ferry Boat
A Estátua da Liberdade é um dos mais conhecidos símbolos de NY. Para chegar o mais próximo possível do monumento, há uma série de opções. Desde comprar o ingresso que te leva até a estátua ou alugar um barquinho que rodopie a região onde ela está instalada. Sem poder escolher uma opção que fizesse meu bolso perder uma moedinha, descobri que conseguiria uma vista linda – e gratuita – da Estátua usando o Ferry Boat.
Se você já atravessou de Santos para o Guarujá, no litoral de São Paulo, de balsa, vai entender melhor como funciona o Ferry. Só que nele não entram carros. Só pessoas. Normalmente gente que trabalha em Manhattan, mas mora do outro lado da ilha. Assim, evite os horários de pico, quando este povo todo vai e volta do trabalho. As balsas são confortáveis, espaçosas e saem a cada meia hora.
Para embarcar, vá até a estação Staten Island Ferry (estação final das linhas 1,2 e 3) e siga as placas para fazer baldeação e pegar a balsa.
Se não se importar com o volume de pessoas, encare o barco num fim de tarde para pegar o por do Sol e colecionar fotos bem bonitas.
A vista…
Píer
Manhattan é um lugar tão cheio de coisas para fazer, trânsito, barulho e prédios gigantes que, às vezes, você pode esquecer que está em uma ilha e a poucos quarteirões você pode encontrar a tranquilidade do mar. Para quem quer esfriar a cabeça e fugir dos turistas, vale caminhar desde o Manhattan Cruise Terminal, o terminal de cruzeiros da ilha, que fica 711 12th Avenue, na região do pier 80, até o píer 17, onde está South Street Seaport.
No caminho, que é longo, você encontrará parques, barzinhos, lanchonetes, quadras para prática de esportes, banquinhos e jardins, barcos atracados e muita gente passeando, especialmente no fim da tarde, quando a população começa a sair do trabalho.
Quando o Sol começar a tocar o oceano, coloque uma música, escolha um banco com vista privilegiada e deixe na cena uns quilos de preocupação.
AIR TRAIN: de Manhattan ao aeroporto JFK por 5 dólares
Como eu passei cinco dias em NY com a grana que eu tinha resevado para pegar um táxi do Queens até o JFK no dia de ir embora, tive que me virar para chegar ao aeroporto. Sair três dias antes da data do meu embarque e empurrar minha mala pelas ruas até chegar no aeroporto seria minha única opção se não houvesse o Air Train, que eu já tinha usado na minha chegada à cidade.
O serviço custa apenas 5 dólares e é bastante confortável, moderno, limpo e rápido. Consulte o mapa de NY para descobrir como chegar à estação Sutphin Boulevard (linha azul E). É nela que acontece a baldeação de Manhattan para o Air Train. Você saberá que está na estação correta.
Quase metade do vagão descerá carregando mochilas. É só seguir o fluxo de pessoas, as placas indicativas e enfrentar os lances de escada. Para passar da estação de metrô à estação do Air Train, é preciso comprar um bilhete que custa dólares. Ele é vendido em máquinas que aceitam notas de $5 ou $10.
Se você não tiver estas notas, pode trocar a grana em uma banca de jornal que fica à direita das catracas. Cuidado para não pegar o Air Train no sentido errado. Procure as placas que indicam o JFK como destino ou pergunte aos seguranças do local. Eles são pacientes e prestativos.
Ao desembarcar da estação JFK do Air Train, você passará ainda por uma imensa esteira rolante. Ao final dela, estará o portão de acesso ao aeroporto. Aí, é só procurar o guichê da companhia aérea de seu voo e fazer o check-in.
A parte sem preço desta viagem
Uma viagem não feita só de lugares. É feita também por pessoas. Por gente que o destino se encarrega de colocar em nossas histórias quando o avião cruza o oceano e você nunca sabe no que vai dar. Minha viagem a NY rendeu encontros inesquecíveis. Gente que apareceu quando eu estava sozinha e sem dinheiro e, de alguma forma, fez esta viagem valer a pena.
Eu não poderia encerrar este relato sem registrar meu agradecimento a elas. Afinal, este blog existe é para falar de pessoas que coleciono ao longo desta jornada chamada vida.
A Tine, minha Barbie alemã, agradeço pela companhia de todas as noites. Confesso que não gostei ao saber que dividiria o quarto com uma menina de 19 anos. “Uma adolescente em busca de aventuras por NY”, pensei. Mas ela me surpreendeu com sua maturidade, educação, bom humor e doçura. Obrigada pela companhia nos jantares japoneses, nas idas à lavanderia do prédio, aos comentários maldosos sobre nossos “pais postiços”, ao espantar os gatos de cima das nossas coisas, pelos passeios em Manhattan e por esperar eu ter sono para ir para o quarto, quando tive que me mudar para a sala e por dizer que o sofá velho e sujo onde tive que dormir “até que era legal”. Tenho saudades e espero que esteja usando a camiseta do Brasil que lhe dei na cidade “fim de mundo” que você mora.
Ana Paula, conhecida na minha casa como “a moça que emprestou dinheiro” para eu pagar o sofá sujo e velho que citei acima, onde dormir por cinco noites. Para mim, é muito mais que isso. Companheira de aventuras, de caminhadas infinitas, da minha primeira visita à NYU para descobrir onde eu iria estudar, pelos rolês na cidade durante o histórico “11 de setembro”e, principalmente, pelo apoio “brasileiro”. Você estaria aqui mesmo que não tivesse me emprestado os 100 dólares que eu devia para o casal que me “adotou” nesta jornada maluca. A você, meu eterno carinho e lembrança.
Hope e George, os “pais postiços”, a dupla da casa mais bagunçada da 36AV, no Queens. Ela, enfermeira aposentada, falava quase sempre olhando para o chão. Mudou poucas vezes de roupa enquanto estive lá e dormia sempre na sala, com a TV ligada. Ele, professor de tênis aposentado, continuava a usar suas roupas brancas de jogador. Enquanto preparava meu café da manhã e espantava seus gatos de cima da pia, me contava as últimas notícias do país e dava a previsão completa do tempo. Nunca errou. Quando perguntei para ele se teria que pagar para usar as máquinas de lavar roupas que pertenciam ao condomínio, recebi a resposta que valeria pelo resto da minha viagem. “Você está nos EUA. Aqui, tudo se paga”.
Considerações finais
Assim que cheguei a NY, comprei uma máquina fotográfica da marca Canon, sem imaginar que esta seria não apenas minha primeira, mas também minha única compra na cidade. Foi ela que registrou toda esta jornada. Pouco tempo depois, já no Brasil, durante um assalto, ela foi levada. Mas não foi apenas a Canon que perdi desta viagem. Em NY, eu deixei muito mais do que os 800 e poucos dólares que eu tinha no envelope do início deste texto.
Com medo de ter de pagar alguma taxa no aeroporto nos EUA ou no México, onde eu faria conexão, deixei por lá dois pares de tênis, camisetas que encolheram quando eu usei aquelas máquinas americanas de lavar, além de pijama, chinelo, xampu e condicionador, uma mochila velha que usei para ir a universidade por lá e outras coisas que devo já ter esquecido.
Deixei também três quilos, que perdi durante minhas caminhadas infinitas para conhecer a “minha cidade” e almoços no meio da tarde, para servirem também de jantar.
O começo de tudo
Quando eu terminei a faculdade de Radio e TV, abri mão de minha formatura para bancar uma viagem a Cuba, onde cursei uma especialização em roteiro. Quatro anos mais tarde, em 2011, quando terminei o curso de Jornalismo, tomei a mesma iniciativa. Deixei o baile de lado, juntei uma grana e desembarquei em NY, para um workshop de redação.
NY pode até ter “roubado” muito de mim, mas fui eu, na verdade, quem roubou muito mais da cidade. Dinheiro é mesmo feito para ir embora e voltar no outro dia, em maior ou menor quantidade, mas esta minha (louca) história vai ficar para sempre.
Não acabou
Após atravessar a cidade com minha mala na mão para chegar ao JFK, o que eu ganhei foi um zíper partido. Para não ter que deixar a mala inteira lá, a solução que encontrei foi convencer o moço que passava aqueles filmes plásticos para evitar danos às bolsas a fazer um serviço caprichado para mim pegando a metade do preço.
A “embalada” que custava 20 dólares saiu por 10. E assim eu me mandei dos EUA com 5 dólares na carteira. Mas não foi com esta quantia que eu cheguei ao Brasil. Acredite. Um atraso para deixar NY fez eu perder minha conexão no México.
Conclusão: fiquei mais 24 horas no aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, sem poder abrir minha mala para pegar uma camiseta para trocar.
Começava aí mais uma parte inacreditável desta história, mas este capítulo vai ficar para depois…
* Gostaríamos de agradecer MUITO a Juliana pelo relato completíssimo e convidamos você a conhecer o blog dela! Abraços, sorte e muitas viagens
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Também estou indo com essa quantia pra ficar um mês e estou com medo de ser pouco! 3800 reais OMG HAHAHAHAH
Nossa adorei o post, mesmo sendo antigo, mas pra uma viagem dessas vale pra toda vida… parabéns pela coragem… eu com certeza iria ficar looooouco hahhahha…. estou indo para NY em outubro, será minha primeira vez, vou ficar por la 10 dias… seu post ja está me inspirando várias coisas…. beijos
Cara ,que raiva senti quando li que vc perdeu seus dólares !!!!! Meu Deus eu entraria em pânico, vc foi muito sagaz respirou e virou a situação ! Texto ótimo ! Me emocionei diversas vezes estou indo em agosto 2017 ficarei um mês estou levando 3800,00 espero que consiga me alimentar e não passar perrengue juro que se estivesse lá eu te ajudava, qualquer um pode passar por uma situação dessas !
tive o prazer de conhecer NY semana passada, foi a viagem dos meus sonhos, andei muito, saia do hotel cedo e só voltava bem tarde, só faltou eu conhecer o Bronx mas de resto fui em praticamente tudo. Parabéns pelo seu post, ficou excelente
Juliana, sei que passarei por este perrengue pois minhas férias foram antecipadas a 5 dias e eu não podia perder o voucher de viagem e hospedagem. Irei para lá em 60 dias e estava muito apreensivo, mas não seria o primeiro evento deste tipo. Seu post me serviu demais para planejar com pouco custo, pois sei que não terei o que queria afinal estou antecipando 10 meses uma viagem, economicamente 10 meses também.
Olá Juliana, adorei ler seu posto. Vou a NY em março de 2017 e levo 5 mil dólares livres para ficar12 dias. Sei que vou passar muito bem, pois vou seguir suas dicas que me ajudarão conhecerto a cidade sem gastar muito. DO aeroporto para o hostel NY na 891 amsterdam atenue prefiro pegar um transfer, pois é a minha 1a vez em NY e não quero arriscar no metrô que um pouco complicado. Abraço e sou seu seguidor.
Adorei as sugestões, só discordo totalmente em relação ao Bronx. Estou morando no Bronx porque trabalho no New York Botanical Garden. Pelo menos na região que moro nunca vi uma briga, ninguém encara ninguém, ao contrário, as pessoas são super cordiais e dão bom dia, boa tarde e boa noite sem mesmo me conhecer. Já cheguei super tarde em casa e tive que descer numa estação 3 quadras antes de casa, nada aconteceu. Então, você generalizou o Distrito, lembre-se o Bronx é um Distrito composto por vários bairros, acredito que você tenha ido num dos bairros que aonde ainda acontece essas coisas.
Super divertido, estou indo para NY amanhã. Espero aproveitar tanto quanto vc, bjão.
Menina que aventura! Chorei!! parabéns pela coragem e por tdo!
Conhece algum pacote site intercambio especifico?
Eu pretendo ir a Nova York em Outubro passar 10 dias, porem eu queria encontrar um intercambio Gospel. Seria bem interessante de dia visitar Central Park, China Town e brechó de roupas masculinas, porem a noite ir em uma Igreja Pentecostal. Gostaria de hospedar com uma familia gospel
Gostei muito de ler todas as sugestões. Ja tenho uma melhor espectativa de como aproveitar melhor. Obrigado
Gente, essa Ju é demais. Se fosse eu, tinha entrado em pânico. Bom para refletir. E, apesar de ser 2016, vou conferir as dicas.
Inspirador!!!!
A Times Square Church foi pastoreada por David Wilkerson, grande pregador do Evangelho que criou e desenvolveu o trabalho Desafio Jovem,um modo pioneiro de ajudar jovens drogados.Sua maravilhosa historia esta retratada no livro A cruz e o punhal,cuja leitura traz alento ao desesperado individuo que não consegue se livrar do vicio da droga.
Descrição perfeita da sua viagem, ao ler senti as mesmas sensações. Deverias pensar em ser escritora. Parabéns.
Estou maravilhada com tudo o que vc escreveu! PARABÉNS! OBRIGADA por ajudar todos nós! :*
Oi, Priscila 🙂 Obrigada por ler e comentar aqui! Espero que as dicas ajudem MUITO mesmo. Só lembrando que eu fiz a viagem em 2011. Então, os preços podem/devem estar um pouquinho diferentes. Se tiver novas dicas de lá, compartilhe aqui com a gente! Beijos, boa sorte e aproveite NY!
Ótimo texto. Aproveitei muitas dicas!! A única coisa qie eu não achei foi "outlet" da Paragont…
Incrível seu relato!! Parabéns! Estava quase desistindo de ir a NYC por achar caro!!! Vc mostrou que posso! Obrigada
Post interessante. Você dá algumas dicas muito úteis e interessantes, pois a maioria das pessoas não sabe sobre o "pague o quanto quiser" e dos dias gratuitos dos museus.
Mas sua dica de entrar em restaurantes e só pedir água e ser "cara de pau" é muito equivocada. Aqui o salário dos garçons em geral é baixo e eles precisam e muito das gorjetas pra engordar seus rendimentos. Entrar num lugar e só pedir água e ir embora sem nem dar a gorjeta é exagerado… Economize dinheiro pelo menos pra água, compra uma garrafinha de água em farmácias (Duane Reade, CVS, Rite Aid) por centavos, dá pra comprar um pac de 12 garrafinhas por U$3!!!! Então pensem antes de fazer isso e ainda deixar uma má impressão, eles generalizam e vão acabar falando mal de brasileiros em geral por aí.
Fantástico! Adorei seu post, super bem escrito, me transportou pra sua história!
Adoreiii o relato! Estou me preparando para finalmente ir a NY em breve! 🙂
Adorei seu texto, suas palavras passam muita tranquilidade,principalmente para quem deseja viajar como eu e sem tantos recursos assim.Parabéns!
caraca, seu blog é muito bom , parabens!
Este artigo resume muito bem tudo o que se poder ver em NYC em 5 dias apenas!
Muito bom!
Parabéns!
Excelente roteiro! bem detalhadas.
Abraços! parabéns pelo post!
Juliana, parabéns pelo texto! Vc devia assinar uma coluna sobre viagens. Estava meio preocupada c/minha ida de sete dia em maio p/ New York com uma amiga (somos duas senhorinhas de 70 anos), sendo q ela fala inglês e eu não – apenas leio bem. Mas não entendo quando falam, seria bom se pudesse andar com um papel e caneta e pedirem pra escrever rsrsrsrs. Estou levando 750 dólares p/gastar em compras, passeios, comidinhas etc. Da parte dela haverá muito mais. Diante dos seus comentários perdi todo o medo de estar levando poucos dólares – mesmo q a nossa diferença de idade e disposição seja imensa. Bem, era mais pra cumprimentar pelo seu excelente texto, pelo fato de vc ter se saído tão bem numa situação de grande apuro e, de quebra, ainda ter feito belas amizades. O mérito é todo seu. Um grande abraço.
Lídia
Oi, Robson! Obrigada por ler e comentar aqui. Não fique preocupado com o fato de se hospedar no Bronx. Como escrevi no texto, também estive por lá sozinha e nada aconteceu. O ideal é que tome cuidado,principalmente para andar à noite. Se você mora em SP, não vai estranhar muito. O "visual" da região é bem parecido com o que vemos nos filmes norte-americanos e eles ficam olhando que é "de fora". Mas se você respeitar o espaço deles, não terá problemas. Boa viagem e tenho certeza que vai gostar muito. Aproveite e, se descobrir algo de legal ou passar por alguma situação curiosa, volte aqui e conte pra gente. Abraços,
pretendo ir ir a nova york esse ano e ficarei hospedado no hotel opera house no bairro do Bronx,ja fiquei preoculpado com seu relato á respeito do bairro…detalhe irei sozinho…o que faço?
FANTASTICA SUA HISTORIA;;;;;AMEI
Adorei seu relato e a forma que você se coloca: com verdade e diversão…encarando tudo como uma descoberta……aconteceram coisas parecidas comigo….Vou a Ny em maio e encontrei seu relato pesquisando no google. bjss saúde, felicidades e muittttttttttttttttttttttttttttttttas descobertas por aí….
Oi, Rogério 🙂 Muito obrigada e espero que as dicas te ajudem a curtir NY em maio. Depois, quando voltar, conte aqui sua experiência. Beijo e boa viagem 🙂
Isto é conhecer uma cidade como NY, e sobre tudo quando se é jovem.Para mim não interessa fazer comprar ou visitar lojas , consumir, consumir e consumir. O mais importante é o que voçe viveu menina. Ninguem mas ninguem
mesmo vai tirar isto de voçe, de sua cabeça e de sua memória.Está de parabens
Oi, Ray! Muito obrigada 🙂 É isso aí…e desde esta experiência em NY não penso mais em comprar nada quando tenho a oportunidade de viajar. O importante é aproveitar o lugar. Beijo e tudo de bom pra você também!
Olá Ju, nossa como disse no comentario acima NY cinco dias = $300,00 Dólares tranquilo para Alimentação, Metrocard, uma noite num pub sem exagero e umas comprinhas bem básicas.
Bom visitei o Bronx num dia de neve era umas duas da tarde, bem como você falou todos os respectivos moradores de lá me encaravam é tenso eu fui com um Brasileiro meu colega de quarto no Hostel ai foi tranquilo, mas acredito sim que sozinhu é perigoso pois mesmo em dois o povo encara mesmo é tenso rsrsrsrsrs, no Harlem fui a missa gospel do domingo as nove da manhã o Hostel tinha um tour para lá nossa é muito bom me senti em pleno filme Mudança de Habito o pessoal se puxa no coro e bem como vimos nos filmes, vale muito a pena.
Bom minha próxima viagem aos EUA será do dia 31/07/13 ao 13/08/13 vou desembarca em Los Angeles onde ficarei dois dias depois sigo a Las Vegas e Gran Cannyon por três dias, San Francisco dois dias e desço a Los Angeles e pego um vôo para Miami sigo para Orlando e ficarei quatro dias desço de volta para Miami fico dois dias e volto para o Brasil. vou fazer essa loucura um mini mochilão entre costa leste e oeste em 13 dias. é loucura mas consegui uma promo da Copa Airlines Ida Poa x Los Angeles e Volta Miami x Poa. tudo por por $720,00 Dólares com taxas e tudo. não da para perder né rsrsrsrsrsrsrsrs. Se alguém tiver dicas destas cidades em onde comer barato, hostel e passeios gratuitos. claro menos Orlando que vou pegar três dias de parque para voltar a ser criança. mas ao resto das cidade to aceitando varias dicas galera.
Bom espero que esta minha experiencia em NY posso ajudar aos futuros viajantes que a ela iram. qualquer dúvida estou aqui pra lhes auxiliar. Juliana minha linda muitissimo obrigada por tudo só tenho a lhe agradecer pois tudo que você postou é a mais profunda realidade e sim galera da para passar em NY com poucos Dólares. e novamente peço dicas de Los Angeles, Las Vegas, San Francisco e Miami.
Oi, Pierre!! Que bom que você foi, gostou e voltou aqui para comentar e dividir suas experiências!! Super obrigada pelas suas dicas e por arriscar a experiência de passar uns dias em NY com pouca grana! Depois desta você volta com a sensação de que pode se virar em qualquer lugar do mundo, não é? Valeu também pelas novas dicas e pela atualização dos preços e horários das atrações. Vc chegou a ir ao Bronx e ao Harlem?
Mais uma vez, obrigada pela atenção e continue compartilhando com a gente seus próximos destinos. Beijos!!
Buenas meu povo estou de volta. o que dizer dos meus seis dias em NY. Ju segui quase tudo que vivenciou em NY e realmente da para viajar e passar cinco dias não mais com 100 dólares pois teve aumento na parte de alimentação nos EUA mais nada de elevação coisa pequena mais uns 120,00 dólares você vive bem cinco dias na parte de alimentação e visita aos lugares gratuitos e reserve mais 100,00 para transporte e metrô card.
Bom vamos ao inicio peguei vôo da Tam em Porto Alegre as 15:37 cheguei 17:00 em Guarulhos e já despachei minhas malas na Delta. 21:20 então embarque a big apple sem atrazo. o que falar da Delta Ailines se você é alto como eu e pegar classe ecônomica vai sofre nas 9 horas de vôo e tenso. pois o espaço e pequeno entre as poltronas mais fora a isso o atendimento e serviço da Delta é exelente. desembarquei 5:20 da manhã em NY no JFK no terminal 3 exclusivo da Delta. fiquei 25 minutos na fila da imigração tudo certo me dirigi ao air train se você descer no terminal 3 você vai ter que descer no terminal 7 e pegar o train sentindo jamaica bay. ao chegar na estação jamaica bay logo na saída tem uma banca onde você paga os 5,00 dólares do air train e já pega seu metrô card ilimitado para ônibus e metrô urbano de NY valido por 7 dias por 30,00 dólares. passe as roletas e vai até a plataforma de embarque de numero 2 e epega sentindo Penn Station que dae vai dar em manhattan onde você fará baldeação para diversas linhas de metrô da cidade..
Fiquei hospedado no famoso, maravilhoso e tudo de bom Hostelling International – New York na 891 Amesterdã ave super localizado uma quadra do metrô e duas do central park e cheio de restaurantes e o melhor que faz alegria de mochileiros ecônomicos como nós em frente ao hostel a um chinese fast food onde você escolhe o prato que quer por $5,25 dólares e eles servem numa cumbuca de plástico mas servem muita coisa nossa da para alimentar duas cabeças tranquilo. então leva pro hostel e você come na sala do café ou de descanso.
Pegando o metrô a uma quadra do hostel você tem acesso a linha vermelha (1) em 10 minutos está na Times Square pegando sentindo sul de manhattan e 15 minutos seguindo pro norte você vai ao bronx e ainda seguindo ao norte a 5 minutos chega ao harlem.
Caminhar na Times Square, Museu de hisoria da Times Square, Central Park, Brooklyn Bridge, Pier 17, Union Square e Rockefeller Center. São programas gratuitos de três dias. no quarto dia pega Staten Island Ferry e observe a estatua da liberdade e tire suas fotos assim você economiza quase 30,00 para pegar um barco e a entrada na estatua.
No quinto dia se você quiser fazer compras vá ao Jersey Garden Mall pois lá e tudo 10 vezes serio mesmo gente mais barato que NY e o imposto é bem menor. você pega o ônibus da NJ TRANSIT no The Port Authority of NY & NJ pega a linha 111 ou 115 o ônibus em meia hora chega no seus destino e te deixa dentro do gardens mall e de meia em meia hora tanto de ida como de volta tipo eu gastei 187,00 dólares e tive que comprar uma mala pois comprei tanta coisa que tinha uma hora que tava com quatro sacola num lado e quatro do outro. gente essa dica é só se você está levando mais grana, pois NY seus olhos brilham nas vitrines mais se você é mesmo ecônomico fique queto e vá a Jersey ou não compre nada rsrsrsrsrsrsrs e vá so caminhar por NY que será o que eu vou fazer na próxima ida a cidade.
Sexto dia opcional também da para fazer o Empire State e outro programa que vai de cada um. o problema que o empire state e na minha opnião o passeio mais caro e eu ainda fui enganado eu paguei 57,00 dólares só porque dava direito ao SKY RIDE e mais a visita ao topo do empire então tome cuidado se você só quer subir ao empire state você paga 25,00 dólares dai terá que comprar na entrada do prédio e enfrentar uma fila nada bacana de 1 hora. e depois lá dentro já no mirador onde todos estão no 86º andar você pode subir ao cume no 102º andar mais terá que pagar mais 17 dólares na minha opinião fique no 86º pois dali você tem a grande visão ampla de 360 graus de NY e é show de bola.
Mas é isso galera escrevi bem resumidamente o que vivenciei em NY nos seis dias em que fiquei de 05/03/13 a 11/03/13 e espero ajudar. realmente da pra fazer muita coisa com 100 dólares. se você não faz compras e nem quer pagar estatua da liberdade nem empire state. com 300,00 dólares você se alimenta bem paga metrô card sai um noite para beber e visita alguns museu e ainda sobra sem dúvidas eu levei 1000 dólares voltei com 387,00 dólares pra casa gastei 613,00 me alimentei, fui ao empire state, sai pra balada e fui as compras. mas essas parte vai de pessoa pra pessoa. a próxima vez que voltarei a NY não vou fazer compras nem irei ao empire state e sei que se ficar 5 dias 250,00 dólares está de bom tamanho. ju obrigado pela super dicas e fica ai minha experiência desse ano de 2013 com tudo atualizado abraços a todos!!!!
Olá juliana primeiramente te parabenizar por este post maravilhoso, nossa guria você e muita aventureira conseguiu curtir NY com 100 dólares é uma legitima brasileira guerreira. buenas eu to indo a Nova York na próxima terça dia 05/03/2013 levando mil dólares. vou ficar seis dias o que você me aconselha a guardar para alimentação e para compras. tipo comida para mim pode ser até em boteco kkkkkk. e o restante desse valor para compras e as lojas de marcas que posso comprar fartamente já que são caríssimas no brasil. outra dúvida o air train pego dentro do JFK? onde compro o bilhete não posso comprar o passe de sete dias por 29 dólares também ou são empresas diferentes?
Oi, Pierre!! Espero que ainda consiga ver esta resposta entes de seu embarque! Com 1000 dólares você certamente poderá aproveitar MUITO sua viagem. sobre o Air Train: Sim, ele sai de dentro do JFK. No portão de desembarque você verá as placas que indicam sua localização dentro do aeroporto.
Não se preocupe. Você vai andar mesmo um bocado até chegar ao local de embarque no trem. E muita gente fará o mesmo trajeto.
Ao chegar na entrada do Air Train, verá várias máquinas para compra do bilhete (que custava 5 dólares quando eu estive lá). É um ticket específico para esta viagem. Não vale para usar no metrô de NY. E só pode ser usado uma vez.
O Air Train passa por várias estações e te leva até Manhattan. Aí você tem que ver a estação mais próxima de onde você quer chegar. Um mapa do metrô te ajuda, pois todos marcam o trajeto exato do Air Train.
Já o bilhete de metrô você compra em qualquer estação (só aceitam dinheiro). Se você vai ficar seis dias e quer andar bastante, aconselho comprar mesmo o bilhete de 29 dólares, que é livre. Você pode usar quantas vezes quiser.
Boa viagem pra você e volte aqui no blog para dividir com a gente suas experiências.
Bah valeu mesmo Ju. agora posso viajar mais tranquilo. sua historia me deixou bem inspirado.
Gostei muito da parte do Bronx fiquei bem curioso em ir até lá, mas vou de dia rsrsrsrsrrss.
Estou vendo que pegarei dias com temperaura abaixo dos 0º graus se não morrer congelado rsrsrs na volta deixo aqui tudo que vivenciei em NY.
Muito obrigado Ju seu post já está fazendo sucesso entre meus colegas de faculdade, estudamos turismo na PUCRS. eu sou o segundo a olhar esse blog e a sua história e já tem mais umas pessoas que vão a NY pretendendo gastar menos. até a volta grande abraço Ju.
Oi, Jonathas!! Muito obrigada pelo comentário! Com certeza… com 250 dólares dá até pra vc ir a um espetáculo na Broadway e levar presentinhos para casa. Boa sorte e, quando voltar, vê se deixa aqui uma dica de algo bacana que vc descobriu por lá. Bjos e boa viagem!
UAU! Após de ler esse post, não tenho mais dúvidas de que 250 dólares são suficientes para ficar 10 dias em NY, para uma viagem que estou planejando! Parabéns, Ju! Isso é o que faz uma viagem bem aproveitada!
Caracaaaaa JU! Não fazia idéia do q vc tinha passado em NY! Sinal de que estamos muito tempo sem juntar a turma. Saudades dos amigos do Carlão que viraram meus amigos tbm. Poxa, vcs precisam vir conhecer nossa casa em Horto, fala sério viu!
Tbm tenho boas histórias p/ contar sobre viajar sem money. As pessoas me vêem viajando muito e acham q sou rica mas é totalmente ao contrário rs…
Amei a forma como encarou tudo, eu, acredito, tbm não iria ficar choramingando e iria atrás de um caminho p/ fazer tudo valer a pena.
Já passei maus bocados (e bota mau nisso) por viajar com pouca grana. Acho q agora já deu e vou economizar p/ viajar com mais rs…
Brincadeiras a parte, segue a dica:
– façam um cartão VTM – é um cartão de crédito pré pago, que vc carrega antes de usar. O valor do IOF é bem inferior ao tradicional (0,25%) e, garanto, vale a segurança. Ele é bem aceito como qq cartão de crédito comum, em qq bimboca como a Ju disse (até máquina de refri) e, se vc perder, liga a cobrar p/ a operadora, ele é cancelado na hora e vc retira outro na mesma cidade q vc está. Uso e aprovo!
Amei suas fotos Ju! Sinto pela cam, mas vc vai comprar outra, na próxima viagem!
Bjao
Pri Balbino (do Carlão)
Nossa que post legal, adorei, super completo! bjs
Que legal que gostou, a Ju mandou muito bem, né?
Bjs
Oi, Débora!! Isso mesmo…fiquei os 5 dias com 100 dólares. Mto obrigada pelo comentário e pelo elogio. beijos 🙂
Oi, Vitor. Acho que não compensa trocar o dinheiro lá… Tb não vi muitas casas de câmbio espalhadas pela cidade. O que vc encontra muito são caixas eletrônicos, os ATM, que cobram taxa para saque… Uma boa opção, para não ter que levar toda a grana em dinheiro (e correr o risco de perder, como eu), é usar o cartão de crédito. Qualquer biboca aceita cartão. Só cuidado para não perder o cartão… Lá não é preciso colocar senha para passar o cartão e eles dificilmente pedem um documento na hora de pagar o que vc comprou. Ou seja, qualquer um que achar o seu cartão perdido, vai usá-lo facilmente! Boa viagem!!
Gente, que post gostoso de ler.
Quando eu li o título, entendi que você tinha gasto 100 dólares por dia. Mas, meu Deus do céu, você gastou 100 dólares em 5 dias de viagem!
Guerreira. Parabéns!
Juliana, mais uma coisa 😀
Você acha que vale a pena trocar o dólar lá?
Oi, Valdira!! Muito obrigada e valeu pela dica do livro. Quem sabe um dia, né? Beijãoo. Obrigada por seguir o blog 🙂
Oi Ju, acabei de ver seu blog estou encantando serei sua seguidora a partir de agora, voce devia ser escritora tambem, um livro falando sobre suas viagens será sensacional, sucesso querida, beijo. Val
Oi, Vitor. Mesmo sem querer, você vai encontrar muitas lojas tipo "brechó" em NY. E não só de roupas…muitas vendem sapatos, acessórios, CDs, objetos para casa e tudo o que vc pensar…
Sobre as roupas, acabei entrando em algumas…e, para minha surpresa, muitas têm preços altos, mas com peças exclusivas, de grifes famosas. Uma delas é a "What Goes Around Comes Around". Com o mesmo nome da música do Justin Timberlake, a loja vende de tudo e é bem legal, com artigos de todos os preços. Mas eles têm uma marca própria, que é bem cara. O site deles com o endereço é este :https://www.whatgoesaroundnyc.com/stores/
A Beacon's Closet (que não visitei) tb é famosa.. .https://www.beaconscloset.com/, assim como a Second Time Aroun dhttps://www.secondtimearound.net/ e a Scriming Mimi' shttps://www.screamingmimis.com/index.html.
Uma que eu adorei ter visitado (mas não é tão barata) é a Cheap Jack's, que separa as roupas por época. É bacana pra quem curte figurino ou trabalha com teatro, etc. Cada parte da loja tem acessórios e roupas dos anos 20, 30, 40, e por aí vai… É muito interessante!! Ah..eles não deixam entrar com mochilas. Tive que deixar a minha em um guarda-volumes na entrada e tb não deixam fotografar o interior da loja, mas vale MUITO a visita!!!
Abraços,
Juliana
Muito obrigado Juliana! Valeu mesmo pelas dicas!
Juliana, voce lembra de alguma loja de roupas usadas em NYC? Vou pra lá agora no final do ano.
Excelente relato! hahaha
Acredito que foi péssimo ter perdido essa grana, mas creio que voce aprendeu muita coisa se virando com 100 dólares! Abraços
Super aprendi, Vitor!!! Não gosto nem de lembrar do dia em que perdi o dinheiro, mas todo o resto valeu muito a pena! Obrigada pelo comentário…
Muito bacana o post sobre as dicas… mas tem perengues que são desnecessários e perigosos… é contar com a sorte e render-se aos imprevistos que podem acontecer…. sou mochileiro e viagem de sobrevivência não rola.
Olá, Saulo! A gente nunca sabe o que vai acontecer, né? Eu aprendi muito com estes perrengues, mas, como vc disse, alguns são desnecessários e perigosos. A experiência valeu muito, mas nas próximas viagens, ficarei mais esperta, com certeza!
Como disse anteriormente, gostei do post ,, a parte que pretendo conhecer, são os cultos em igrejas nas periferias, já haviam me dito que valem a pena ir e conhecer. e parabéns pela viagem.
Parabéns Juliana, pelo belíssimo post, viajei junto com você o tempo todo,dei risadas, me emocionei,me surpreendi, tudo que um verdadeiro mochileiro passa!!! E mais esse post mostra a bela jornalista que se tornou. Parabéns e um pouco mais de sorte na próxima. Rsrs
Oi, Thiago!!! MUITO obrigada pelo comentário e espero também que tenha mais sorte na próxima viagem. Se render tantas experiências como esta, já fico feliz!
Nossa! Que post bem escrito! Você viaja completamente com a Juliana! Adorei as dicas… vou guardá-las para quando eu for para NY!
Oi, Ana! Tudo bom? Obrigada por viajar comigo 🙂 Aproveite MUITO qdo for a NY…
D+++++! Rafael, adorei conhecer seu blog eestou indo conhecer o da Juliana! Que suuuper post, desses que emocionam e que valem a pena ler e reler. Viajar é um verbo que se conjuga de várias formas…
Oi, Celina! Muito obrigada pelo comentário e que ótimo que gostou 🙂
HAHAHAHAHAHAH! Do grande cacete! Já tinha ouvido essa história (trechos dela) pessoalmente da Jú, mas nossa .. com esse texto muitíssimo bem escrito, com essas fotos e com tantas considerações, putz, viajei de novo, e junto com ela!
INCRIVEL !!
Vc é do tipo de pessoa que não só pode viajar, como DEVERIA viajar sempre. Vc MERECE viajar Jú !
Pra gente que fica, não dá nem inveja. Ao contrário, a gente não vê a hora de vc voltar pra sentar na mesa do bar e ouvir seus "causos'.
Que delicia.
Obrigado DEMAIS Jú !
Agradeço muito a todos que comentaram e curtiram minha aventura. Espero que as dicas ajudem bastante 🙂
Muito bacana… Estou aguardando o próximo capítulo!
A Jú é uma dessas pessoas que conseguem enfrentar um maremoto sem perder a doçura e o sorriso no rosto. Muito gostosa a leitura, além de ser uma lição mesmo! Bjão
Muito legal Ju! Esse relato vai para pessoas com muito ou pouco dinheiro. Uma lição de vida! Amei.
Uau!! Quanto perrengue junto!!!!
Mas rendeu boas histórias né?
Adorei as dicas mega econômicas!!!!
Tô ansiosa para saber como ela ficou no México! =)
Muito obrigado por seu comentário, Natália. A Ju mandou muito bem neste relato e vamos convidá-la a contar o fim do perrengue no México.
Abraços
Só posso dizer uma coisa : SENSACIONAL! Que sensibilidade para escrever!!!
Me emocionei várias vezes …Maluco isso!
Deste jeito vs vão convencer a gente que o melhor é viajar sem grana, mesmo! 😉
Muito obrigado por sua visita e seu comentário, Lidiane. A história da Ju é muito sensível mesmo.
Abraços,
obrigado,
Rafael Carvalho
Dessa vez até eu vou comentar aqui no blog! Texto incrível da Juliana, sensível, gostoso… viajei com ela até mesmo nas adversidades e torci pela volta por cima! Parabéns e obrigado por compartilhar aqui conosco!
Amei o post! Senti como se tivesse viajando com a Ju e passando pelos mesmos "perrengues". Mas o relato serve para mostrar que mesmo nas adversidades, uma viagem sempre vale a pena e sempre acrescenta coisa boa na vida da gente!