Lavaux e os terraços de vinhedos na Suíça que são patrimônio
Lavaux é uma das regiões vinícolas mais famosas da Suíça, localizada acima do Lago Léman, numa pequena faixa de cerca de 30Km entre Montreux e Lausanne. St-Saphorin, Dézaley e Epesses são algumas das pequenas vilas produtoras que mais parecem ter saído de um filme.
Pouco conhecido dos brasileiros, já que quase toda a produção fica no país, o delicioso vinho branco Chasselas é grande estrela, a uva símbolo daqui, responsável por cerca de 70% do mercado local.
A beleza que se mistura à história é tamanha, que Lavaux, com seus terraços de vinícolas que remontam dos tempos romanos, foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
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E não é pra menos, o cenário é belíssimo. Além de circular pelas cidadezinhas medievais, quem visita a região pode conhecer de perto o passo a passo da produção de vinho e, claro, fazer degustações.
Na pequena Grandvaux, os fãs de quadrinhos encontrarão o local onde faleceu Hugo Pratt, desenhista italiano que chegou a morar no Brasil. Ele foi o criador de Corto Maltese, personagem que ganhou uma estátua que parece admirar do alto as águas do Lago Léman.
EXPERIÊNCIA
Em meio às vinhas, o Vinorama é uma espécie de “restaurante – adega – museu” que não apenas conta a história do vinho Chasselas e das vinícolas de Lavaux, como também oferece degustações de mais de 280 vinhos da região. É uma experiência e tanto.
São vários pacotes de vinhos harmonizados com frios e petiscos da região. Consulte preços e como chegar no site.
COMO CHEGAR
O Train des Vignes é uma maneira mais turística, mas muito bonita de se chegar à região de Lavaux. Ele parte de Vevey e em pouco mais de 10 minutos, serpenteando pelas vinhas chega até Puidoux-Chexbres. Dali é possível fazer degustações em muitas adegas.
Os trens regionais ligam as cidades de Montreux e Lausanne às vilas de Cully, Epesses, Rivaz, St-Saphorin, entre outras. É só escolher a estação e explorar as vinícolas de Lavaux (consulte no site da SBB, a companhia de transportes da Suíça).
Outra forma interessante e mais independente pode ser vir de carro, que foi como nós fizemos. O bacana é que tivemos mais flexibilidade para subir e descer as encostas e visitar vilas mais distantes da linha férrea, ainda mais que estava chovendo no dia. Além disso, é possível chegar de ferry pela estação Rivaz-St-Saphorin.
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* O jornalista viajou a convite do Switzerland Tourism e da Swiss International Air Lines. Todas as opiniões dadas aqui são independentes e isentas.
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