O que fazer em Mendoza, Argentina: Vinícolas e pontos turísticos

Confesso que eu não sabia que tinha tanto o que fazer em Mendoza, na Argentina, até visitar o destino.

Na verdade, pensava que iria apenas em algumas vinícolas e só, mas me enganei totalmente.

São dezenas de vinícolas. Fica difícil escolher em quais ir. Além disso, tem passeios pela natureza, que é linda por lá (afinal, o Aconcágua, montanha mais alta da América está em Mendoza) e até termas.

O que fazer em Mendoza

Ficou curioso e até meio apreensivo para montar seu roteiro por Mendoza? Pode respirar aliviado. Neste post, contamos tudo o que fizemos na cidade com sugestões de hospedagem, restaurantes e, claro, atrações.

Antes de mais nada, pra ficar mais fácil, fiz este índice para você ir direto ao ponto que mais lhe interessar:

1. Vinícolas em Mendoza

Sem dúvidas, quem vai a Mendoza quer visitar as vinícolas. Afinal, são mais de mil espalhadas pela região, sendo que destas, cerca de 130 recebem visitantes.

Embora o Malbec seja o tipo de vinho mais famoso da região, em Mendoza o turista vai provar também outros vinhos tintos, brancos e até espumante.

Claro que não dá para visitar todas, né? Por isso, é importante se organizar e decidir em quais você deseja ir. Neste post, daremos todas as dicas.

Lújan de Cuyo, Maipú e Valle de Uno

Antes de mais nada, é preciso entender que as vinícolas estão localizadas em três regiões diferentes: Lújan de Cuyo, Maipú e Valle de Uno.

É importante ver em qual região as vinícolas que você deseja ir estão localizados para que, desta forma, você se organize para visitar no mesmo dia as que estiveram mais próximas.

Nós separamos algumas delas abaixo:

Vinícolas em Luján de Cuyo

Luján de Cuyo fica a cerca de 15 km do centro de Mendoza e é onde está a maior parte das vinícolas em Mendoza. Veja a lista com algumas delas:

• Catena Zapata
• Norton
• Anaia
• Chandon
• Budeguer
• Terrazas de los Andes
• Susana Balbo 
• Lagarde
• Vistalba
• Ruca Malen
• Pulenta Estate
• Belasco de Baquedano
• Renacer
• Séptima
• Bréssia
• Penedo Borges
• Cruzat
• Belasco de Baquedano

Vinícolas em Maipú:

Maipú fica a cerca de 20 km de Mendoza e conta com menos vinícolas, mas algumas bem famosas. Veja a lista:

• Santa Júlia
• Casa Vigil – El Inimigo
• Luigi Bosca
• Trapiche
• Trivento
• Lopez
• Sin Fin
• Finca Agostino
• Alandes
• Carinae
• La Rural
• Vistandes
• Cavas de Don Arturo
• Cecchin
• Esencia
• Viña el Cerno
• Domiciano
• Florio

Vinícolas no Valle de Uco

Nós, infelizmente, não tivemos tempo de conhecer o Valle de Uco. Isso porque ele fica mais distante do centro de Mendoza, está a cerca de 100 km.

Dizem que é uma região bem bonita. Além disso, se você tiver tempo, vale a pena se hospedar por lá para aproveitar bem. Inclusive, há alguns hotéis bem bonitos em vinícolas.

• Enzo Bianchi
• Piedra Negra
• La Vigilia
• Zuccardi Valle de Uco
• Alfa Crux
• Andeluna
• Domaine Bousquet
• Salentein
• Monteviejo
• Diamantes
• La Azul

Agora que já listamos algumas das principais vinícolas em Mendoza, vou falar mais das que nós visitamos:

Santa Júlia

A nossa primeira dica oficial de o que fazer em Mendoza é visitar uma vinícola rs. Nós escolhemos começar o nosso dia na Bodega Santa Júlia.

Na verdade, primeiro conhecemos a olivícola e vimos todo o processo de fabricação do azeite, mas falaremos mais sobre isso em um outro tópico.

Depois, fomos visitar a vinícola e foi uma super experiência. Começamos andando pelos vinhedos e tirando lindas fotos.

Conhecemos todo o processo para se fazer o vinho. O tour é guiado e a gente aprende bastante sobre a bebida.

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A Santa Júlia fabrica mais de 30 milhões de litros de vinho por ano. Além disso, a guia contou que na Argentina não é permitido colocar açúcar na bebida.

Na sequência, seguimos para a melhor parte: a degustação. No nosso caso, fizemos uma premium com seis rótulos da Zuccardi.

Foi uma experiência muito legal.

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Norton

Depois do tour que fizemos pela Santa Júlia, fomos conhecer a Norton. Na verdade, primeiro almoçamos e depois fizemos um tour privado pela vinícola e pudemos provar alguns rótulos bem especiais.

A Norton produz 25 milhões de litros de vinho por ano.

Antes de mais nada, vale falar da beleza do local. O restaurante tem uma vista linda para os vinhedos. É incrível! Parece cenário de filme.

O almoço é harmonizado, teve três passos e foi surpreendente. Começamos com hommus de feijão com amêndoas, pão e vinho branco.

O segundo passo foi um tempurá com grão de bico harmonizado com um Malbec. De prato principal, escolhemos medalhão de filé mignon com um blend de Malbec e Carbenet Frank.

A sobremesa foi acompanhada por espumante. O Rafa escolheu cheesecake de doce de leite e chocolate e eu fui de sorvete de cenoura e amora.

Terrazas de los Andes

Você sabia que o grupo Chandon também tem vinhos brancos e tintos além dos espumantes? Eles são da Terrazas de los Andes.

Nós fizemos um tour pela vinícola e foi muito legal. Como não é tão procurada quanto a Santa Júlia, por exemplo, o grupo tinha apenas três pessoas no total, o que fez com que o tour fosse bem personalizado.

Conhecemos todo o processo de fabricação do vinho e depois degustamos alguns dos melhores rótulos da marca. Foram cinco taças no total.

Chandon

Outra dica de o que fazer em Mendoza é visitar a Chandon. Embora não tenha o Malbec, que é o tipo mais famoso da região, é legal entender como é o processo de produção de um espumante.

Nós não fizemos o tour, mas tivemos um almoço harmonizado que foi inesquecível. Quando chegamos, já fomos recebidos com uma taça do Chandon Apéritif . Este não existe no Brasil.

Aliás, eles nos explicaram que os que são produzidos lá são diferentes dos que são feitos aqui no Brasil.

Mas voltando ao almoço… foi tudo maravilhoso, mas preciso falar do brioche de massa folhada! Meu Deus! Acho que foi um dos melhores pães que já comi na vida. É simplesmente maravilhoso.

Pra começar, além do pão, tinha uma tortinha de alfarroba com purê de ervilha e limão e para acompanhar Chandon Extra Brut. 

De entrada, escolhemos o tartare de filé mignon. Mas tinha também truta curada e abobrinha glaceada.

De principal, fomos de bife de chorizo com batata mil folhas. E veio um espumante brut rosé para acompanhar. Além disso, podia escolher entre lasanha de coelho e risoto de muhammara.

Para encerrar, de sobremesa, havia éclair de lavanda, crumble de amêndoas e degustação de chocolates com Chandon Délice.

2. Olivícola Zuelo – Zuccardi

Outra dica de o que fazer em Mendoza é visitar alguma olivícola. Achei a experiência muito enriquecedora. Afinal, gosto muito de consumir azeites e nunca tinha visto o processo de produção de perto.

A Zuelo, da família Zuccardi, é do mesmo grupo da Santa Júlia e fica bem perto da vinícola.

Primeiro, passamos pelas oliveiras e conhecemos os mais variados tipos de azeitona.

Na sequência, a guia nos apresentou todo o processo de fabricação do azeite.

Mas, é claro, que a melhor parte foi fazer a degustação. Experimentamos alguns tipos de azeites produzidos por eles. Primeiro, bebemos um pouquinho em copos. Depois, provamos com pão.

Por fim, experimentamos azeite com flor de sal e sorvete. Não é que fica bem gostoso? Surpreendente.

Gostamos muita da experiência.

Assim como nas vinícolas, nós fechamos este passeio com a Ciatrip, que é especializada em Argentina. Com o cupom ESSEMUNDOENOSSO, você ganha desconto!

3. Olivícola Laur

Outra dica do que fazer em Mendoza é visitar a olivícola Laur, eleita a melhor do mundo.

Fundada em 1889, ela tem diversos tipos de azeites. O tour foi só para nós dois e começou nas plantações de oliveiras.

Depois, vimos como era o processo de fabricação do azeite antigamente e hoje em dia. Uma coisa que achei legal aqui é que também pudemos entender como o vinagre balsâmico é feito.

No final, provamos cerca de sete tipos de azeites e vinagres balsâmicos acompanhados de pães, alguns queijos e uma taça de vinho.

4. Aconcágua

O primeiro tour que fizemos em Mendoza foi para o Aconcágua, que é a montanha mais alta das Américas, com 6960 metros.

Saímos cedo do hotel, antes das 8h da manhã. O caminho já é lindo com muita montanha. Aliás, vale lembrar que no inverno, faz bastante frio. E, mesmo em novembro, é preciso levar casaco e ir de calça neste passeio porque as temperaturas costumam ser baixas.

No trajeto, antes da primeira parada, passamos por um túnel, Potrerillos. Prepare o celular porque saindo dele há uma vista linda das montanhas e do lago. Na sequência, fazemos uma parada para fotos.

Depois, o tour para em Uspallata, a última cidade com estrutura antes da fronteira com o Chile. Ela fica a 100 km de Mendoza. Vale a pena tomar um café e comer um alfajor.

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Alta altitude no passeio

Continuamos subindo até chegar aos 2700 metros de altitude na Puente del Inca. Aliás, por aqui havia um hotel há mais de 100 anos. No inverno, teve uma avalanche e destruiu praticamente tudo. Essa parte do tour é linda.

Como já está em alta altitude, o tempo já começou a ficar bem mais frio. Por isso, é importante levar casaco. Inclusive, dá para ver neve nas montanhas inclusive no verão. Já no inverno, é muita neve!

Por isso, aproveitamos para ir num café que era em frente e comemos um sanduíche e um alfajor. Aliás, apenas quatro quilômetros separam a Argentina do Chile por aqui. Aqui era antigamente a fronteira entre os dois países.

Depois disso, chegamos finalmente ao Mirante do Aconcágua. A pausa pro almoço foi em Las Cuevas, mas não gostamos muito do restaurante. Achamos caro e o bufê não era muito convidativo.

Foi um passeio bem legal e diferente, já que muita gente acha que só tem vinhos em Mendoza.

Fechamos este tour e todos os outros com a Ciatrip.

5. Termas de Cacheuta

Outra dica de o que fazer em Mendoza além das vinícolas é curtir um dia nas Termas de Cacheuta.

As termas ficam em um hotel e têm estrutura com diversas piscinas de águas quentes variando a temperatura de uma para a outra de 20 e 43°C.

Além disso, tem lama terapêutica, pedras para os pés e massagens, que são pagas à parte.

O almoço está incluso e tem um ótimo buffet com saladas, carnes, massas e sobremesa. As bebidas são pagas à parte.

Gostei bastante da experiência, mas achei que durou muito tempo. Chegamos lá por volta das 10h da manhã e ficamos até às 17h.

6. Mercado Central e centro de Mendoza

Além de fazer os tours, vale a pena separar um tempinho pra conhecer a cidade de Mendoza.

Na Av. Las Heras estão diversas lojas para comprar souvenir, como imãs e chaveiros, e alfajores.

Aliás, no caso dos doces, vale a pena ir ao Carrefour que fica na mesma avenida para ver se há alguma promoção. Quando nós fomos, o alfajor Entre Dos, o mais famoso e premiado da região, estava quase R$ 15 mais barato do que nas outras lojas.

Já o Mercado Central de Mendoza nos surpreendeu bastante. Ele não é enorme, mas tem boas opções para comprar azeites, comidas típicas, vinhos e muito mais.

Nós gostamos muito de uma loja bem grande no final do corredor (ela não possui nome), que tinha ótimos preços. Compramos, por exemplo, o azeite Laur por R$ 72, mais barato do que nos outros lugares,  e o vinho DV Catena estava menos de R$ 70, mais em conta do que no Carrefour.

Mais do centro de Mendoza

A cidade tem praças bem bonitas. A principal delas é a Plaza Independencia. Aliás, lá tem um letreiro de Mendoza.

Além disso, outra dica legal é passear no Paseo Peatonal Sarmiento, um calçadão com alguns restaurantes, cafés e lojas.

7. Restaurantes em Mendoza

Há boas opções de restaurantes em Mendoza. A maior parte deles está localizada na Av. Sarmiento.

Aliás, os três que vamos falar aqui ficamos praticamente lado a lado:

*Todos os preços foram checados em dezembro de 2024.

Estancia La Pasión

Nosso primeiro jantar em Mendoza foi no restaurante Estancia La Pasión. Ele tem ótimas opções de carnes e entradas.

Nós pedimos empanadas de carne e queijo azul para começar e estavam ótimas (3 por R$ 26).

Pegamos uma promoção de carne: o ojo de bife individual com batata frita saiu por cerca de R$ 70.

Aliás, vale lembrar que esses preços foram checados em dezembro de 2024 e, com certeza, vão sofrer alterações.

Além disso, vinho ainda é uma coisa que está barata na Argentina. É possível encontrar garrafas por menos de R$ 40 em restaurantes.

El Asadito

O restaurante El Asadito foi um restaurante indicado por nossa guia, mas que acabamos não indo. Como o nome diz, ele é especializado em carnes.

Alguns preços checados em dezembro de 2024, mas vale lembrar que na Argentina eles sofrem mudanças constantes:

• Bife de chorizo de 500g: R$ 150
• Frango desossado de 500g: R$ 90
• Parrilla para dois com acompanhamento: R$ 153
• Milanesa napolitana com acompanhamento: R$ 105
• Sorrentinos de queijo e presunto: R$ 105

Azafrán

O Azafrán é um dos restaurantes mais famosos de Mendoza. Ele funciona com dois menus fechados.

Um se chama “Passo por Mendoza” e tem seis passos, que conta, entre outros itens, com cabrito e novilho.

O outra é o “Paseo por Argentina” e possui dez passos, entre eles, há ovos, ostras e truta.

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Custa a partir de R$ 760 (preço checado em janeiro de 2025 e pode ter sofrido alterações),

8. Noite em Mendoza

Se você quer dicas do que fazer em Mendoza à noite, vá até a Avenida Aristídes Villanueva. É aqui que estão os principais bares da cidade.

Tem para todos os gostos e bolsos: bares mais modernos, bares com promoções do dia e happy hour, outros com música alta e até cervejas de litrão baratas para tomar nos famosos kioskos.

É só andar e decidir onde ficar.

9. Passeio de helicóptero

Ver Mendoza de cima pode ser uma bela experiência. Para isso, é possível fazer o passeio de helicóptero. Ele acontece todos os dias de acordo com o horário combinado.

Nele, é possível ver a Grande Mendoza, sobrevoar o Parque General San Martín, o Teatro Grego Frank Romero Day, o Cerro de la Glória e muito mais.

O passeio de helicóptero dura cerca de 15 minutos.

10. Passeio de balão

Outra dica de o que fazer em Mendoza é o passeio de balão. Nele, é possível passar pelos vinhedos e oliveiras e ainda curtir um belo pôr do sol com os Andes ao fundo. Experiência inesquecível.

Além disso, no final, os turistas brindam com um espumante e ganham um certificado de voo.

O passeio tem duração de 45 minutos e sai de Junín, a 50 km da cidade.

11. Almoço nas vinícolas

Sem dúvidas, vale muito a pena almoçar em alguma vinícola. Além de serem realmente em meio a cenários lindos, a comida costuma ser muito boa.

Nós tivemos duas experiências, mas contei em detalhes já no tópico em que falo das vinícolas.

Fomos à Bodega Norton e a Chandon e pudemos comer boas carnes, entradinhas deliciosas, sobremesas surpreendentes. Tudo regado a ótimos rótulos de vinhos e espumantes.

Vale a pena!

Hospedagem em Mendoza

Há muitas opções de onde ficar em Mendoza, mas pra ficar mais fácil a gente selecionou algumas delas aqui.

Hospedagem no centro de Mendoza

• Park Hyatt (nota 8,7): Boa opção para quem deseja ficar no centro da cidade, já que está localizado em frente à Praza Independencia. Além disso, conta com academia, spa e piscina.

• Diplomatic (nota 9,0): Também super bem localizado, ele possui piscina, sauna e academia. Fica ao lado de ótimos restaurantes.
• Hualta (nota 9,1): Da rede Hilton, o Hualta está localizado a menos de 1 km da Plaza Independencia. Entre as comodidades estão piscina, sauna e spa. Além disso, conta com restaurante.
• Argentino Hotel (nota 7,9): Está localizado em frente à Plaza independencia. Conta com piscina e restaurante, mas tem quartos um pouco mais antigos.
• Bohemia Hotel Boutique (nota 8,1): A 1 km dos principais restaurantes da cidade, o hotel conta com piscina ao ar livre, restaurante e bar, mas é um pouco mais antigo.

Mais dicas no centro de Mendoza

• 718 Rufino Petit Hotel (nota 9,0): Este hotel é novo, conta com acomodações e confortáveis e boas avaliações.
• Sheraton Mendoza Hotel (nota 8,6): A menos de 10 minutos a pé da Plaza Independencia, conta com restaurante com vista 360 graus e quartos espaçosos.
• Mod Hotels (nota 8,4): A cerca de 1,3 km da Plaza Independencia, o hotel conta com quartos novos. Além disso, possui academia e piscina.
• Huentala (nota 8,1): Localizado a menos de 1 km das principais atrações do centro, o hotel possui academia e piscina. Além disso, conta com uma galeria de arte.
• Villaggio Hotel Boutique (nota 8,4): No centro de Mendoza, o hotel conta com piscina, banheira de hidromassagem e spa. Além disso, possui academia e estacionamento.
• Hotel San Martín (nota 8,6): Localizado em frente à Plaza Independencia, ele conta com quartos simples, mas confortáveis.

Hospedagem em outras regiões de Mendoza

• Hilton (nota 8,7): A cerca de 5 km do centro de Mendoza, o Hilton tem estilo mais de hotel de quem viaja a negócios, mas conta com piscina e restaurante.
• Lares de Chacras (nota 9,7): Localizado a 14 km do centro de Mendoza, o hotel possui piscina ao ar livre e jardim.
• Casa Glebínias (nota 9,3): A 15 km do centro, o hotel conta piscina, jardim e área para fazer churrasco.
• Villa Mansa Wine Hotel & Spa (nota 9,0): Localizado em meio ao campo, o hotel fica em Luján de Cuyo, ou seja, mais próximo de algumas vinícolas.

Como ir a Mendoza

Agora que você já sabe o que fazer em Mendoza, vamos explicar como ir pra lá.

Muita gente acha que a cidade fica pertinho de Buenos Aires, mas não é não. A distância entre elas é de 1092 km, ou seja, mais de 12h de carro.

O que nem todo mundo sabe é que Santiago, no Chile, fica bem mais perto. São 363 km e 5h30 de carro entre as duas cidades.

De toda forma, o ideal é ir de avião diretamente do Brasil. Nós pegamos um voo que fez conexão em Santiago (o voo de lá até Mendoza dura menos de 40 minutos). Então, acabamos demorando mais para chegar.

Mas há voos diretos do Brasil até Mendoza, da Latam e da Gol, por exemplo, que leva quase 4h.

Se você não ligar de fazer conexão, a Aerolíneas Argentinas, a Flybondi e a Sky Airline também têm opções.

Quem estiver com tempo pode  juntar na mesma viagem Mendoza e Buenos Aires ou Mendoza e Santiago do Chile.

Além disso, é possível pegar um ônibus saindo da capital da Argentina (14h de duração), cujas principais empresas são Chevallier, Via TAC e 20 de Juno., ou do Chile (8h de duração). De Santiago, o trajeto é feito pela Andesmar, Ahumada e Cata.

Saindo do aeroporto de Mendoza

Existem algumas maneiras de ir do aeroporto de Mendoza ao centro, nós fechamos um transfer, mas também é possível chamar carro de aplicativo, táxi e até mesmo transporte público.

Melhor época para ir para Mendoza

Se você não consegue escolher a data exata das suas férias, tenho uma boa notícia: é possível visitar Mendoza em qualquer época do ano.

Não importa o mês, você sempre irá conseguir visitar as principais vinícolas e comer em bons restaurantes.

Mas é claro que de acordo com a época do ano as experiencias mudam. Vamos falar mais sobre elas:

Primavera e verão em Mendoza – Colheita das uvas

As estações do ano em Mendoza acontecem ao mesmo tempo que no Brasil, ou seja, quando è verão aqui também é lá.

Isso quer dizer que de dezembro a março, as temperaturas são bem altas podendo passar facilmente dos 30 graus e até chegar a 40 graus.

A boa notícia é que no final de fevereiro e começo de março, o clima já fica mais ameno.

Já em setembro, os termômetros ainda marcam temperaturas mínimas baixas, mas a máxima já é mais agradável. Aumentando gradativamente em outubro e novembro, com clima bem gostosinho.

Sem dúvidas, a primavera é uma boa época para visitar Mendoza, já que o clima está bem agradável e a cidade costuma estar mais vazia.

Embora chova bem pouco em Mendoza, janeiro e fevereiro são os meses com maiores índices pluviométricos. Mas, de toda forma, isso não irá atrapalhar em nada a sua viagem.

Colheita de uvas em Mendoza

Se você sonha em ver a colheita da uva para que o vinhos seja feito, o ideal é que viaje para Mendoza entre os meses de fevereiro e abril, que é quando acontece a vindima.

Com certeza, esta é uma época boa para ver todo o processo de produção dos vinhos, mas também é quando a cidade fica mais cheia e, com isso, os preços disparam.

Outono e inverno em Mendoza

Se você deseja ver neve e até esquiar, o inverno é a melhor época para visitar Mendoza, já que é quando os termômetros marcam temperaturas baixas.

Já o começo do outono ainda é marcado por temperaturas agradáveis e também pelo fim da colheita das uvas.

Em maio, o frio já começa a dar mais as caras, mas junho, julho e agosto são os meses mais frios e também mais secos. Ótimo para quem deseja praticar esportes de neve.

De toda forma, independente aa época do ano, sempre é bom reservar seu hotel em Mendoza com antecedência.

Quando nós fomos: Novembro e Dezembro

Nós estivemos em Mendoza no final de novembro e comecinho de dezembro. Pegamos dias lindos de sol e um temperatura agradável. Não fez um calor insuportável.

Mas, mesmo assim, é importante sempre levar um bom casaco porque no passeio pelo Aconcágua as temperaturas costumam baixar bastante.

Nós ficamos o tempo todo de casaco neste dia.

Gostamos bastante de visitar a cidade nesta época porque ela não estava tão cheia. Foi tranquilo fazer os passeios e ir a restaurantes.

Clima em Mendoza

Veja a seguir os dados de temperatura mínima e máxima em Mendoza em cada mês do ano:

Janeiro:  21º (temp. mínima), 32º (temp. máxima)
Fevereiro: 21º, 30º
Março: 19º, 28º
Abril: 16º, 24º
Maio: 13º, 21º
Junho: 9º, 19º
Julho: 8º, 20º
Agosto: 10º, 24º
Setembro: 12º, 26º
Outubro: 16º, 29º
Novembro: 19º, 30º
Dezembro: 21º, 32º

Os dados foram checado no site da Climatempo.

Aliás, aproveite para ver dicas completas no guia que já publicamos de quando ir pra Mendoza.

Quantos dias ficar em Mendoza

Embora muita gente acredite que um final de semana seja suficiente, não se engane: há muito o que fazer em Mendoza.

Como eu já disse, são diversas vinícolas, passeios em meio à natureza e bons restaurantes. Além disso, vale pegar um tempinho para aproveitar a cidade em si também.

O ideal é ficar pelo menos quatro dias inteiros por lá  Nós ficamos cinco noites e quatro dias e meio, mas com certeza a gente teria ficado mais dois ou três dias.

Roteiro em Mendoza

Preparar um roteiro em Mendoza é algo muito pessoal, já que o destino possui mais de cem vinícolas e cada um vai visitar as que mais gostar.

Portanto, vou colocar aqui o roteiro que nós fizemos, mas ele pode sofrer variações de acordo com as datas disponíveis para visitas às vinícolas.

Dia 1 do roteiro em Mendoza
– Chegada à noite ao aeroporto de Mendoza

Segundo dia
– Tour Aconcágua (dia todo)
– Jantar no Estância La Pasión e passeio pela Av. Sarmiento

Terceiro dia
– Day Spa Termas de Cacheuta (dia todo)
– Passeio pelos bares da Av. Arístides

Quarto dia do roteiro em Mendoza
– Visita à olivícola Zuelo
– Visita à Bodega Santa Júlia
– Almoço na Bodega Norton
– Tour pela Bodega Norton
– Noite na Arístides

Quinto dia
– Visita à olivícola Laur
– Almoço na Chandon
– Visita à Bodega Terrazas de los Andes

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Sexto dia do roteiro em Mendoza
– Passeio pelo centro (Av. Las Heras, Mercado Central, Paseo Peatonal Sarmiento e Plaza Independencia)
– Ida para o aeroporto à tarde

Que moeda usar em Mendoza?

A moeda usada em Mendoza é o peso argentino. Alguns passeios são vendidos em dólares, mas é possível pagá-los com a moeda local também.

Chegamos tarde na cidade e no outro dia cedo já tínhamos passeio. Portanto, não tivemos tempo para trocar dinheiro.

Por isso, acabamos usando o nosso cartão de crédito internacional e deu super certo. Todos os restaurantes e mercadinhos aceitaram numa boa.

Vale a pena alugar carro em Mendoza?

Quem nos acompanha por aqui sabe que gostamos bastante de alugar carro nas nossas viagens para ter bastante liberdade nos passeios e experiências.

Mas em Mendoza é diferente. A gente indica que você feche os passeios e transfer com agências. Afinal, quem vai pra Mendoza quer mesmo é beber bons vinhos, né? E acaba sendo arriscado e perigoso beber e depois dirigir.

Portanto, não é uma boa alugar carro por aqui, já que ele vai acabar ficando parado na maior parte do tempo.

Mas se você preferir alugar, a nossa dica é que você faça uma cotação com a Rentcars, que funciona como um buscador entre as principais locadoras de carro do mundo.

E o melhor é que você paga em reais, ou seja, sem IOF, e ainda pode dividir em 12x. Dá para fazer a cotação online e sem compromisso.

Agência para fazer passeios em Mendoza

Agora que você já sabe o que fazer em Mendoza, vale a pena encontrar uma agência de viagem para organizar seu roteiro pela cidade.

Como já disse aqui, nós escolhemos a Ciatrip, que é especializada em Argentina e América do Sul e fechou todos os passeios pra gente.

Além disso, eles nos ajudaram a definir quais vinícolas visitar e fecharam os transfers de ida e volta pro aeroporto.

E com o cupom ESSEMUNDOENOSSO você ganha um desconto especial ao fechar os passeios com eles. Aproveite para fazer a sua cotação!

Quantos vinhos posso trazer de Mendoza no avião?

Pela regra da Receita Federal, é permitido trazer até 12 litros de bebida alcoólica para o Brasil, ou seja, 16 garrafas de vinhos de 750 ml cada.

Destas, é possível trazer até seis garrafas na bagagem de mão. De toda forma, é importante checar com a companhia aérea.

Além disso, lembre-se que para não pagar impostos é permitido gastar até no máximo 1000 dólares somando todas as compras.

Veja mais dicas de quantos vinhos pode trazer da Argentina.

Seguro viagem pra Argentina com desconto

Muita gente acha que por ser um destino próximo ao Brasil não é necessário fazer um seguro viagem pra Argentina, mas isso é um grave engano.

Nunca sabemos quando imprevistos podem acontecer, como problemas de saúde, cancelamentos de voos e extravio de bagagem.

Por isso, é tão importante viajar assegurado.

O Rafa, que faz o blog comigo, caiu esquiando no Chile, precisou ser resgatado de helicóptero e ficou alguns dias internado. Se não tivesse seguro, teria gastado uma fortuna.

A nossa dica é que você faça uma cotação com a Seguros Promo, que funciona como um buscador entre as principais seguradoras do mercado.

Com o nosso cupom ESSEMUNDO15 você ganha 15% de desconto. Além disso, se escolher pagar via boleto ou PIX, você ganha mais 5%.

Aproveite e faça a sua cotação agora mesmo!

E aí? Tem mais dicas de o que fazer em Mendoza, na Argentina, ou ficou com alguma dúvida? Deixe nos comentários!

Perguntas frequentes de Mendoza

Adolfo Nomelini

Jornalista formado pela PUC-SP e pós graduado em Comunicação em Mídias Digitais, é apaixonado por música, coxinha, televisão, seus óculos e internet. Trabalha há mais de 15 anos com conteúdo online e passa boa parte do tempo "jogando o corpo no mundo, andando por todos os cantos e, pela lei natural dos encontros, deixando e recebendo um tanto".

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