Alguém viu um vulcão por aí? Em Pucón eu não vi
Viajei quase 12h de Santiago até ao sul, Pucón, para ver de perto o Vulcão Villarica… mas ao chegar na cidade, a decepção: estava chovendo tanto, que só dava pra ver o pé do vulcão, o topo estava coberto pelas nuvens e assim ficou o dia todo. Mas tirando isso, a viagem foi incrível. Peguei um daqueles ônibus de 2 andares e, no andar de baixo, eram os assentos semi-leito. Então vim na mordomia, com uma poltrona enorme, que deitava, com cobertor, aquecimento e travesseiro, além de café da manhã incluso. Muito bom!
Pucón é uma cidade incrível, com casinhas de madeira e cheiro de lenha queimada das lareiras, já que a temperatura ficou o dia todo por volta de 7 graus. Uma coisa que chama atenção nas ruas são as placas de evacuação em caso de erupção vulcânica e um semáforo na prefeitura que fala do risco de erupção. O verde quer dizer que só há fumaça, o amarelo diz que há pequenos tremores e liberação de enxofre, e o vermelho… corra, lá vem lava!
Cheguei e logo na rodoviária uma moça oferecia hospedagem. Isso é o bom de mochileiro não fazer reservas, pois fui com ela conhecer o hostel Emalafquén ($6000 – US$12), que na realidade era uma “hospedaje”, como dizem aqui: uma casa de família que reserva quartos pros hóspedes. O lugar é lindo, uma casinha de madeira e eu optei pelo quarto compartilhado. Mas como a cidade está vazia por causa das chuvas do inverno, não chegou mais ninguém. No outro quarto estava a Julia, uma holandesa que está viajando há 3 meses e que também está sozinha.
Como eu estava triste por não poder subir o vulcão, nem mesmo vê-lo, tive que arrumar uma atividade pra não perder o dia e nós dois fomos a uma agência contratar um tour ($15000 – US$30) para o que fosse possível com chuva. Foi bem legal, fomos conhecer um rio que vem do degelo da neve do vulcão (el rio Turbio), os Ojos de Caburga, Laguna Azul, Lago de Caburga e as Termas Quimeyco, um lugar incrível, onde entramos – inclusive com o guia – numa piscina aberta com águas ferventes vindas do vulcão. Ao lado passava um rio gelado. Imaginem pra sair da água quente? Quase morremos de frio!
E foi assim… à noite, a chuva espantou uma saída, só mesmo uma voltinha pelas lojas e um pulo no supermercado pra fazer um risoto. Amanhã saímos às 9h45 pra San Martin de Los Andes, já na Argentina, e de lá vamos direto a Bariloche. A chegada deve ser umas 21h, então o dia será meio perdido na estrada. A passagem foi cara, $21000 ou US$38, mas lá vamos nós!
Valeu, obrigado!
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Oi Rafael , estou pretendendo fazer esta viagem de peurto varas, ate barilhoche de carro. Gostaria de saber em que época do ano voçe foi para eu não pegar tanta chuva, qual a ditância entre Bariloche e puerto Varas, e qual o valor da passagem de onibus.?
Obrigado
Olá, Fernando, tudo bem? Fui em julho, infelizmente chovia muito mesmo. Mas também é a época em que neva!
A distância entre Bariloche e Puerto Varas é de 660Km. Sobre o ônibus entre Bariloche e Puerto Varas, algumas empresas que fazem são https://www.andesmar.com/ e https://www.taschoapa.cl/. Você pode consultar os preços no site.
Abraços
Cara.. gostei do seu post de Pucón. Uma pena vc ter ficado pouco tempo e essa chuva ter atrapalhado!!!! Cidadezinha bacana esta!!!
Oi, entro todos os dias no blog para saber a novidade, e estou adorando, parece que viajo com vc. Então vai esquiar? Que chique. Me liga depois beijos
Essa sua viajem tá maravilhosa, Rafa!
Isso sim é uma aventura! Um lugar tem risco de tsunami, o outro tem risco de erupção hahaha! Muito bonito essa cidade aí… Agora, não que eu só pense em comida, mas o que vinha no café da manhã do ônibus? hahaha e a comida de Pucón é boa?? Agora, imagino o frio ao sair da piscina pelando hahhaa! Bons tombos em Bariloche! haha Abs!