Círio de Nazaré: Como é uma da maiores festas religiosas do mundo
Quando desembarcarmos em Belém do Pará na quinta-feira que antecedia o Círio de Nazaré, uma das maiores festas católicas do mundo, não imaginávamos como voltaríamos diferentes para nossas casas. Sabíamos da importância que o Círio tinha para os paraenses e como mobilizava a cidade, mas não achávamos que tudo aquilo também mexeria com a gente.
Na sexta-feira, passeamos pela cidade durante o dia e à noite fomos ao Auto do Círio, que é conhecido por ser a festa profana da Círio de Nazaré, mas foi na manhã de sábado, quando tivemos nosso primeiro contato real com o Círio durante a Romaria Fluvial, que percebemos que aquilo era muito maior do que havíamos pensado. E não apenas maior na quantidade de pessoas, isso também, mas maior no sentido, na forma como tudo isso mexe com a gente.
CÍRIO DE NAZARÉ
Mas antes de contar qualquer história, vou começar do fim. O Círio de Nazaré me transformou. Eu não sou o cara mais religioso do mundo. Tenho minhas convicções, que são uma mistura de uma coisinha daqui, outra dali e mais uma de lá do outro lado do oceano. Acredito em um pouco de cada religião mesmo tendo estudado a vida toda em escolas católicas por circunstâncias da vida. Como grande parte dos batidos “millennials” minha forma de ver a religião é bem diferente do que a de muitos pais e avós espalhados pelo Brasil.
E por que eu estou falando tudo isso? Porque mesmo eu não sendo um religioso fervoroso, o Círio de Nazaré mexeu muito comigo. E é nesse ponto que eu quero chegar. Eu posso escrever aqui milhares de palavras, posso fazer vídeos e mostrar um monte de fotos, mas nada do que for dito conseguirá descrever o que é o Círio de Nazaré. E é por isso mesmo que os paraenses dizem que o Círio é para ser vivido, para ser sentido.
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FÉ DO POVO
Ver aqueles dois milhões de pessoas nas ruas de Belém é algo muito maior do que pensar que elas estão ali por causa da imagem de uma santa. Sim. É isso também. É a Nossa Senhora de Nazaré que está lá. Mas isso tudo é apenas a simbologia da fé de um povo. E quando digo um povo falo de jovens, crianças, adultos e senhores, pessoas pobres e ricas. Todos juntos movidos pela fé.
Atrás daqueles dois milhões de pessoas estão histórias de luta, superação, medo, angústia, comemoração e agradecimento. Nestes dias de Círio de Nazaré cruzamos com pessoas que estavam andando de joelhos os 4 km do percurso para agradecer por ter passado no vestibular, pela cura de alguma doença ou pelas casas que conseguiram comprar. Todos juntos pela fé.
Na expressão daqueles dois milhões de pessoas existe uma certeza e uma força que só olhando para os rostos de cada uma delas somos capazes de sentir. Não são apenas pessoas que estão nas ruas porque gostam de festas ou querem sair de casa. São pessoas que trazem com elas suas histórias, seus sofrimentos.
O Círio de Nazaré transmite uma energia tão grande que é difícil não se emocionar. Quando troquei olhares com pessoas que estavam embaixo daquele sol escaldante de Belém, descalços no meio da multidão, minhas lágrimas se misturaram às gotas de suor. Impossível não chorar. Cada olhar refletia na minha alma. Independente da religião não tem como não acreditar na fé daquelas pessoas. É impossível viver tudo isso e não voltar diferente.
E mais bonito ainda é ver como eles tratam Nossa Senhora de Nazaré com intimidade e carinho. Para eles, ela é Naza, Nazinha, Nazarezinha, Nazoca e Nazica. É algo que só quem nasce no Pará consegue entender. O Círio de Nazaré é tão forte que é uma antecipação do Natal para eles. Nas ruas, as pessoas desejam “Feliz Círio”. No domingo, dia da procissão do Círio, as famílias se reúnem para um almoço tradicional com muito pato no tucupi.
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As ruas de Belém ficam enfeitadas já nos dias que antecedem a procissão. As casas e os estabelecimentos comerciais colocam flores, imagens e bexigas para celebrar Nossa Senhora de Nazaré. As ruas ganham decoração com luzes que já ficam para o Natal. É um espetáculo que faz a cidade pulsar.
O Círio de Nazaré é tão maior do que uma religião que uma igreja evangélica localizada em uma das ruas por onde a procissão passa abriga romeiros que chegam de longe para os dias de festa, dá água e faz massagem nos pés deles. Tem gesto mais bonito e emocionante do que esse? Isso é respeito. É cultura.
No dia mesmo do Círio, pessoas distribuem água para quem está na rua. Não perguntam nome, cargo ou endereço. Apenas estão ali para ajudar quem tem fé a seguir o seu caminho. Enquanto isso, a Cruz Vermelha fica preparada para dar apoio aos romeiros que estão pagando promessas durante o circuito.
Nunca vou esquecer do rosto da mulher que estava vindo ajoelhada. Os amigos colocavam o papelão para ela ir passando com os joelhos em cima. O rosto dela tinha expressões de sofrimento, mas, ao mesmo tempo, ela trazia uma força tão grande, que o sofrimento parecia estar aos poucos se transformando em alegria.
Agora que eu já comecei pelo fim, vamos para onde tudo começou, há mais de 300 anos.
HISTÓRIA DO CÍRIO DE NAZARÉ
Em 1700, um pescador chamado Plácido encontrou uma pequena imagem de Nossa Senhora e levou para sua casa. No dia seguinte, a imagem desapareceu. Então, ele decidiu voltar para o local em que encontrou a imagem pela primeira vez e descobriu que, misteriosamente, ela saiu de sua casa e voltou para lá. Depois disso, todas as vezes que ele tentava retirar a imagem daquele lugar, ela voltava como se fosse uma pista de que gostaria de ficar ali.
Com isso, as pessoas criaram uma ermida de madeira bem simples, que foi devotada à Nossa Senhora de Nazaré, e passaram a fazer daquele local um centro de visitação. Não satisfeito com a situação, o governador da época pegou a imagem da santa, levou para o Palácio do Governo, que fica bem próximo à Catedral, e a cercou proibindo as pessoas de entrarem naquele espaço. Um dia depois dessa atitude ter sido tomada, mais uma vez, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi parar no local em que foi encontrada pela primeira vez. O trajeto que a imagem teria percorrido neste dia é praticamente o mesmo que hoje o Círio de Nazaré faz durante sua procissão.
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Atualmente, a imagem original que foi encontrada pelo pescador fica acima do altar na Basílica, mas não é ela que participa do Círio de Nazaré.
POR QUE O NOME É CÍRIO DE NAZARÉ?
O primeiro Círio, que em latim significa vela, aconteceu em 1793. Neste período, a festa religiosa ocorria no mês de setembro, época bastante chuvosa. Como não havia energia elétrica, as velas iluminavam o caminho por onde passava a procissão. As pessoas viam as velas e diziam “Está vindo o Círio de Nazaré”. Por isso o nome passou a ser esse.
A CORDA DO CÍRIO DE NAZARÉ
Um dos maiores símbolos do Círio de Nazaré é a corda. Todos os romeiros querem tocar nela e levar um pedaço para casa, mas a introdução da corda ao Círio tem um motivo bem diferente. Em 1855, durante uma forte chuva, o carro de bois que levava a imagem de Nossa Senhora de Nazaré atolou na altura do Mercado Ver-o-Peso. Para ajudar, os feirantes amarraram uma corda e conseguiram desatolar o carro. A partir daí a corda passou a ser usada no Círio de Nazaré com a função de desatolar o carro de bois caso houvesse necessidade.
Desde então, há uma verdadeira briga para chegar perto da corda. Algumas pessoas levam facas para cortar um pedaço e carregar para casa mesmo indo contra os pedidos da igreja.
A corda é algo tão importante que existe um comércio ilegal em que pequenos pedaços chegam a valer mais de R$ 1000. Por isso, o momento em que a corda passa é o mais tenso da procissão, principalmente quando ela é cortada. São muitas pessoas juntas, muita gente querendo pelo menos encostar na corda. E quando alguém consegue um pedaço dela, outros saem correndo em cima para tentar pegar. É preciso ter cuidado para não se machucar.
FESTA DURA 15 DIAS
A festa do Círio de Nazaré dura 15 dias com 12 procissões oficiais. A primeira delas, a rodoviária, sai na sexta-feira que antecede o Círio e é a mais longa com 51 km. A segunda é o Círio Fluvial na manhã de sábado. À noite acontece a trasladação e na manhã de domingo, sempre o segundo de outubro, é quando acontece a grande procissão do Círio.
Durante a semana há outras procissões menores. Uma semana depois do Círio, no terceiro domingo de outubro, acontece o Círio das Crianças em um caminho menor e com mais sombras.
Durante todo o ano, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré fica guardada em um colégio chamado Gentil Bittencourt. Para organizar a festa há uma diretoria que é trocada a cada dois anos. São diversas áreas que cuidam especificamente de cada detalhe do evento.
Quem carrega a imagem de Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio é uma guarda especial que funciona como a guarda do Vaticano. São cerca de 3500 voluntários que se revezam durante os dias de festa.
MANTO
De acordo com a história, quando o pescador encontrou a imagem de Nossa Senhora ela já estava com um manto. Por isso, ele é um ícone tão importante para o Círio de Nazaré.
Durante todo o ano ninguém sabe como será o manto que acompanhará a imagem da santa. Ele é revelado apenas na quinta-feira que antecede o Círio. A cada ano uma família patrocina a confecção do manto, mas nunca é divulgado o nome dela. Os materiais utilizados são muito caros, como fios de ouro e pedras preciosas.
Quando as pessoas descobrem quem é a costureira que está produzindo o manto, mandam para ela pedidos para serem escritos na parte interna do tecido, algo como fazem com vestidos de noiva.
AUTO DO CÍRIO
Na noite de sexta-feira, acontece um dos primeiros eventos do Círio de Nazaré: o Auto do Círio. Embora não faça parte do calendário oficial, a festa já foi integrada pelos paraenses à agenda do Círio.
O Auto do Círio é a festa dita profana e parece um grande espetáculo religioso, um carnaval. É um desfile com fantasias, carros alegóricos e trios elétricos em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré e que mistura artistas profissionais e amadores.
O cortejo, que acontece pelas ruas da Cidade Velha, é realizado pela Universidade Federal do Pará desde 1993.
CÍRIO FLUVIAL
Na sexta-feira, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré sai de Belém e vai até Ananindeua. onde passa a noite. No sábado de manhã, uma outra procissão leva a imagem até Icoaraci. De lá é dado início ao Círio Fluvial, que reúne cerca de 500 barcos grandes e pequenos que vão se agrupando ao longo do percurso.
No sábado, acordamos bem cedo para pegar o nosso barco rumo à Romaria Fluvial. Embarcamos ao lado de centenas de fiéis em um barco da empresa Rocha Brasil no Terminal Hidroviário de Belém. De lá, seguimos até a região de Icoaraci, de onde sai a Romaria com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.
Todos querem chegar perto do barco que leva a Nazinha, como dizem os paraenses. Durante o percurso, a cada momento em que passa por alguma comunidade ribeirinha, a imagem é recebida por muitos fogos e homenagens. É emocionante ver tantos barcos ao redor e tanta gente nas ruas à espera de Nossa Senhora de Nazaré. O barulho dos fogos se mistura aos aplausos e às músicas religiosas projetadas pelos barcos.
E quando falamos de barcos, não estamos falando apenas de pequenos pescadores. São grandes embarcações que cabem centenas de pessoas. O nosso barco, por exemplo, tinha três andares. Em um deles, no caminho até Icoaraci, um padre celebrou uma missa. Depois, foi servido um café da manhã. O pacote com tudo incluso custou cerca de R$ 200.
TRASLADAÇÃO
Na noite de sábado, acontece a Trasladação, que é quando a imagem de Nossa Senhora de Nazaré sai do colégio Gentil e vai até a Catedral, onde passa a noite.
Foi neste momento que começamos a entender melhor o tamanho do Círio. Estávamos hospedados no Grand Mercure, que fica na Av. Nossa Senhora de Nazaré, por onde passam as procissões.
No momento em que chegamos ao hotel, no meio da tarde, estava tudo normal. Mas, duas horas depois, quando resolvemos descer para nos preparar para a trasladação tudo estava diferente.
Colocaram grades na entrada e dezenas de cadeiras na parte externa como se fosse um camarote. Antes de sairmos, fomos avisados de que deveríamos pegar nosso kit Círio com camiseta, programação, brinde, vouchers para almoço e jantar e duas pulseirinhas que deveriam ser usadas para a Trasladação e para a grande procissão do Círio.
No começo, não entendi exatamente tudo aquilo. Saímos do hotel em direção ao encontro da procissão, que já vinha do colégio rumo à Catedral. De repente, as ruas foram ficando apertadas, a cada passo que dávamos mais pessoas surgiam. Foi aí que percebi a grandiosidade do Círio de Nazaré.
Voltamos para a entrada do hotel, ficamos ali parados tentando absorver o que era tudo aquilo. Víamos pessoas passando mal, macas indo de um lado para o outro, fiéis pagando promessas, chuva de papel picado e muitas homenagens à Nossa Senhora de Nazaré. Quando Nazinha passou em frente ao hotel, o coração disparou. Parecia mesmo que era algo muito além do que poderíamos ver, era algo para ser sentido, para ser vivido.
As primeiras lágrimas caíram tímidas no meu rosto. Não entendia o motivo do meu choro. A partir daí passei a sentir o Círio.
GRANDE PROCISSÃO DO CÍRIO DE NAZARÉ
Mas foi no domingo de manhã que realmente conseguimos viver a real experiência do Círio de Nazaré, Às 6h30 da manhã a grande procissão sai da Catedral e vai até a Basílica.
Para ter uma ideia da importância que o Círio de Nazaré tem para os paraenses, durante esses dias de festa, a capa de todos os jornais da região destaca o evento religioso. Já na manhã de domingo, todas as emissoras de TV interrompem suas programações para a transmissão da grande procissão. A TV Liberal, afiliada da Globo em Belém, por exemplo, construiu até um estúdio transparente na Av. Nossa Senhora de Nazaré para poder transmitir em detalhes a procissão.
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Durante todo o caminho, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré para em frente a prédios e estabelecimentos comerciais para receber homenagens. Tudo previamente combinado com a organização. São bandas que cantam músicas, orações e chuvas de papel picado e pétalas em todo o trajeto.
Nas ruas principais, há arquibancadas públicas, que vendem ingressos por cerca de R$ 50, para que os moradores possam observar de longe a passagem da procissão. Além disso, há camarotes particulares, que também vendem ingressos. É algo tão grande que na minha cabeça só conseguia comparar ao Carnaval de Salvador em seus tempos áureos. A diferença é que no Círio são muito mais pessoas, todas nas ruas movidas pela fé e sem bebida alcoólica à venda.
Deixamos o hotel cerca de 1h30 antes da imagem passar em frente e andamos juntos à procissão. Trocamos olhares com os fiéis, vivenciamos a fé no estágio mais profundo, presenciamos pessoas jogadas no chão tentando pagar suas promessas e chegamos bem perto da corda, o momento mais tenso de todos. Não sabíamos se olhávamos para frente e fotografávamos ou se saíamos correndo para não cairmos e sermos pisoteados. Era muita gente ao redor dos 400 metros de corda.
O calor era tão grande que pessoas abriam copos d’água e jogavam em cima dos fiéis que estavam ali. Ninguém queria soltar. Ninguém queria sair de lá. Até que de repente escutei de longe “Cortaram a corda”… Salve-se quem puder. Todos avançaram, todos queriam levar um pedaço de fé para casa.
De repente, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré passou por onde estávamos. As pessoas ao redor pararam, choraram, colocaram a mão no peito, rezaram, ajoelharam, pediram e agradeceram. Parecia que o espaço havia aumentado e comportava todos que surgiam ali. Por um instante, o calor passou, o suor secou e os olhos se encheram de lágrimas.
Eu, que não sou um religioso fervoroso, estava com a fé renovada. Saí de lá com o coração calmo, com imagens que ficarão para sempre tatuadas em minha memória. Fui apenas mais um naquele multidão movida pela fé.
Para quem quiser saber mais sobre os bastidores do Círio de Nazaré, o Estrelas do Brasil, da Globo, fez um programa especial mostrando um pouco da importância desta festa para o Pará. O vídeo está disponível na Globo Play.
NÚMEROS
15 dias de festa
12 procissões no total
2 milhões de pessoas nas ruas
O trajeto da procissão tem 3,6 km.
500 embarcações acompanharam a Romaria Fluvial
5h foi o tempo que levou a grande procissão do Círio de Nazaré em 2017
Em 2017, aconteceu a edição de 225 do Círio
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* Os jornalistas viajaram a convite da SETUR – PA, mas todas as opiniões dadas aqui são isentas e refletem suas reais experiências.
Quando você reserva com nossos parceiros, encontra os melhores preços e ainda ganha descontos, além de ajudar o nosso trabalho. Nós recebemos uma pequena comissão e você nao paga nada a mais por isso!
*Eu queria saber o que os paraenses já fizeram para não deixarem a horripilante Festa da Chiquita não acontecer nunca mais?
Eu fiz minha parte, fiz uma muito longa, árdua, cara e muito trabalhosa luta judicial para recuperação total da Praça da República – incluindo a tentativa de evitar a Festa da Chiquita.
A Festa da Chiquita é totalmente ilegal e imoral. A Praça da República e todo o seu entorno é Patrimônio Histórico preservado por lei, assim como o Teatro da Paz e o próprio Círio de Nazaré.
Será que não tem uma única pessoa honesta que faça uma denúncia no Ministério Público exigindo que seja comprida a lei?
A Festa da Chiquita causa dano ao patrimônio público, a segurança pública, a saúde e limpeza, uso de bebidas alcoólicas e drogas em larga escala e uma péssima imagem ao Pará e uma agressão ao Círio e ao turismo.*
Espetacular sua publicação sobre o Círio de Nazaré, vc detalhou exatamente o q sentimos no Círio.
Muito emocionante!!!
Vc foi excelente em cada detalhe.
Muito obrigada, realmente só vê sabe o q é!
Q Nazinha te cubra com seu manto e te abençoe imensamente!
Parabéns pelo trabalho
O cirio não tem explicação
A fé se renova
Muito obrigado pelo comentário, Antonio!
É muito lindo tudo isso para mim, é imaginário pois não aconheço de perto mais gostaria muito.